Pelé adorava ser Pelé...

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Em mais de 250 textos do Blog, raros foram sobre falecimentos e famosos ou ilustres. Por variados motivos. O que não reduz meu respeito ou até minha admiração. Mas, também, por variados motivos, Jô Soares, Agnaldo Timóteo, Gorbachev (ex-presidente soviético) e pastor De Velasco (mesmo não muito falado pela mídia, já foi deputado), foram as exceções. Hebe, Maradona e Cruyff, Kobe Bryant, foram outras personalidades, citadas em outros momentos. 

Ninguém melhor que o ex-companheiro da inesquecível Copa de 70 (a do "tri), também craque e, há tempos, baita colunista na Folha de S. Paulo e outros jornais, para delinear Pelé: "quando quero me sentir importante e orgulhoso, falo que joguei com Pelé. Estava sempre alegre e sorridente. Atendia a todos com gentileza. Me passava a impressão que o gênio e o ser humano eram um só. Pelé adorava ser Pelé. Não parecia ter o conflito frequente que há nas celebridades entre o ser humano e o personagem, entre o criador e a criatura. 

Foi o melhor de todos os tempos porque, no mais alto nível, tinha todas as qualidades de um supercraque. Continuou  (depois que parou de jogar) a ser um garoto-propaganda, uma celebridade, em todo o mundo. Os reis também morrem. É a finitude da vida. Já estou com saudade de vê-lo no gramado, na concentração, com seu jeito alegre e simples de ser Rei. Parafraseando João Guimarães Rosa, Pelé não morreu, ficou encantado," finaliza Tostão (em suas duas últimas colunas na Folha). 

Precisa dizer mais alguma coisa? 

Sem idolatria (penso que antes de tudo vem o ser humano e acima de pessoas, apenas, Deus), meus sentimentos a Bento XVI (papa emérito falecido, ontem)! Meus sentimentos a Edson Arantes do Nascimento. Ou, simplesmente, Pelé... 👋✨😂👀🙏🍁🌓

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