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Mostrando postagens de novembro, 2022

Dificuldade esperada...

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Foto: Lucas Figueiredo/CBF. Apesar de não ser das mais tradicionais e talentosas, a Suíça têm um dos melhores sistemas defensivos. Do planeta. Há anos. Atualmente, treinado e muito bem montado por Murat Yakin.  Ou seja, por si só, já se anunciava uma dificuldade esperada do Brasil. Ainda mais, sem Neymar e Danilo, substituídos por Fred e Éder Militão. Dois jogadores defensivos, com boa capacidade de desarme.  O time fica guardado, para eventuais estocadas suíças. Só que, praticamente, sem cérebro, no meio-campo. Como venho frisando, uma dificuldade de tempos do futebol brasileiro e com Paquetá aquém da sua produção. A exemplo da estreia na Copa, diante da Sérvia. Até por que o outro lado lateral, Alex Sandro, também não possuí o tino necessário, no apoio e armação. Fora que a pressão na saída de bola, também não funcionava.  Daí, uma equipe lenta, burocrática. Que encarava (ou tentava) 2 paredões de 4 e 5 atletas suíços. Ora, mais a frente, mas no maior tempo, foi cerrado,

Sobrevivência que pode ser um plus...

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Foto: Fifa. Espanha e Alemanha, não estavam dentre os favoritos. Pelos menos, não dentre os principais, para levar o cobicadíssimo troféu da Copa. Ou seja, não eram tão cotados, como França, Brasil, Argentina e Inglaterra. Todavia, pelas camisas e qualidade, era a partida mais esperada, desta 1° fase.  É deslumbrante o toque de bola arisco e preciso do time espanhol. Muita movimentação, deslocamento, cuja pega alguém quase sempre livre. Fora, as viradas de bola, que apareceram até mais nesse jogo do que na forra goleada, diante da Costa Rica. Principalmente, da esquerda pra direita. Seria um tik-taka, não melhor do que os times do Guardiola, porém mais transversal? Aliás, Ferran Torres, da direita pra dentro, Asensio, do meio mais pra esquerda e Olmo, da esquerda pro centro, são muito leves. Gavi e Pedri, dupla do Barcelona, são outros jovens, que mostram muita capacidade e talento. Até, Carvajal e Busquets, mostram domínio e exatidão nos passes. E pra frente. Aí, quando pr

Richarlison resolveu!

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Foto: autor não encontrado pelo Blog. A ideia de Dragan Stojkovic, era endurecer seu time forte e alto fisicamente. Pra isso, 8 ou 9 jogadores atrás da linha da bola. De preferência, 3 beques e os alas, Zivkovic e Mladenovic (substituto do contundido Kostic), presos na 1° linha. Na prática, 5 zagueiros e na 2° linha, até 4 volantes. Uma retranca! Tadic, era o que mais tinha liberdade, para acionar Mitrovic. O centroavante do Fulham, era o único isolado, no ataque sérvio. Até por estar sem Vlahovic, voltando de contusão, no banco. Pra enervar e anular o Brasil, com os 4 ousados, ariscos atacantes, de Tite.  Só que com, apenas, o volante Casemiro e Paquetá, no meio. Mas, Paquetá e Neymar (apesar da jogada do 1° gol), mesmo com toda a liberdade de Tite, para flutuar do meio pra frente, não foram bem. Neymar, ainda saiu lesionado. Preocupa! Um velho problema de armação do Brasil.  Bruno Guimarães, pode ser boa sacada. Porém, no lugar de quem? Questões que o técnico precisa se d

Fúria dá show e alemães decepcionam!

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Foto: agência EFE. Numa das colunas de terça-feira, elenquei características de Inglaterra e Holanda. Paridades e distâncias, entre ambos. Incluindo os elencos atuais e modelos de jogos históricos. Originado ou aperfeiçoado por Itália e Brasil. Apesar das mudanças dessas duas, também, ao longo do tempo. Simbiose que caberia bem, também, pra Alemanha e Espanha. Outras duas das favoritas que estrearam, ontem, na Copa. Os alemães, historicamente, conhecidos pelo futebol força e jogo aéreo. Só que a alteração no padrão, cuja deu o caneco Mundial, em 2014, com o jeito mais vistoso, começa a sofrer entressafra.  Feita aos poucos, mas simbolizada com a troca de Joachim Löw por Hans Flick, em 2021. Se classificou bem nas Eliminatórias. Porém, na estreia da Copa, decepcionou, tomando a virada e derrota por 2×1, do Japão.  Apesar dos ótimos Kimmich e Gündogan (que fez o gol de honra alemão, de penâlti, ontem) na articulação, precisa trabalhar melhor a bola. Sobretudo, em chutes de fo

Será que vão longe?

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Foto: autor não encontrado pelo Blog.  Das favoritas que estrearam, hoje, Argentina e França tiveram destinos bem opostos. Os argentinos tomaram a virada e perderam da Arábia Saudita, por 2×1.Virada e goleada que os franceses obteram diante da Austrália: 4×1. Griezmann, não é organizador e, sim, atacante! Porém, os excelentes, Rabiot e M'Bappé, brilharam! Ambos, anotaram e serviram perfeitamente a Giroud, que balançou as redes duas vezes.  A equipe de Didier Deschamps têm boas chances de repetir o sucesso de 2018. No entanto, mais do que o relaxamento (que pelo demonstrado hoje, não deve ter), por ser a atual campeã do mundo, os desfalques podem pesar, na sequência da competição. Em especial, Kantê, Pogba, que poderiam ajudar Rabiot (embora, o volante, Tchouaméni, que também atuou hoje, possivelmente seria titular em seu lugar) na armação e Benzema, é melhor que Olivier Giroud.  Mesmo não sendo nenhum Lionel Messi. Por sinal, Messi, de penâlti, fez o gol argentino e tev

Semelhanças e contrates...

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Foto: autor não encontrado.  A abertura da 22° Copa do Mundo, foi tímida. Ainda mais, a se considerar que rolou com mais de 1 hora, antes do duelo Catar e Equador. O que não é habitual, em evento futebolístico. Faltou danças típicas, como khaleege ou ventre. Mesmo essa última já saindo um pouco do Catar. So que é mais conhecida no mundo e não deixa de ser da região.  Os destaques foram os mascotes alegres das seleções. Além, claro, do encontro entre o ator, Morgan Freeman, com o paralímpico, Granim Al Muftah. Já o discurso do emir da Catar, Tamim bin Hamad, não passou de curto e formal. Vital frisar que os cataris fazem a Copa mais cara e megalomaníaca de todos os tempos...  Gostei das estreias de Inglaterra e Holanda. As duas se assemelham por terem tradição, bons jogadores e vários fãs amantes do futebol. Seriam as duas torcidas e povos mais apaixonados por futebol, na Europa e no mundo? Os 2, também, têm alternado bons e maus dias. Inclusive, dentro das partidas.  Ontem,

Tem hora que a emoção fala mais...

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Foto: Sergio Moraes. Os Atléticos Paranaense e Mineiro e o Fortaleza, completam os times que se classificaram para a Libertadores e "pré". E o outro Atlético, o Goianiense, ficou com a 4° e última baga do descenso. Só que mais pujante e vivente, foram as homenagens que mexeram diante das últimas rodadas do Brasileirão. Sobretudo, as de despedidas.  No próprio Fortaleza, o goleiro Marcelo Boeck, de 37 anos, tocou o Castelão com as lágrimas de aposentadoria. Mesmo palco onde o técnico Vojvoda, cujo não sabe se fica pra 2023, foi homenageado na partida contra o Atlético Goianiense. O belo e colorido mosaico da torcida, também, estendeu-se para sua família.  O experiente, enérgico e vencedor, Felipão, sim, "abandonou a prancheta". Todavia, fica no Athletico Paranaense, mas como diretor técnico. O seu auxiliar e de confiança, Paulo Turra, deverá virar técnico da equipe, no ano que vem.  No campeão Palmeiras, Gustavo Scarpa, é outro que foi bastante saudado, n

O gargalo está no meio-campo...

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Foto: Lucas Figueiredo/CBF. A conta é simples: dos 26 chamados, 9 são atacantes. Nada menos, de 34% da lista de Tite. Excesso pra um torneio rico, mas que terá no máximo 7 participações, por sinal. Mais do que isso, Antony, Vinícius Jr., Rodrygo, os Gabriels Jesus e Martinelli, Richarlison, Pedro e Raphinha, são bons ou ótimos e merecem. Porém, o único craque é Neymar!  Só que a elevada discussão, é se Daniel Alves deveria ou não estar no Catar. A queixa de jornalistas e torcedores, é que mesmo com seu passado espetacular e experiência virtuosa, há muito tempo, não atua em alto nível. Fora, que não disputa um jogo oficial, há 2 meses, por seu clube no México, Pumas.  Todavia, vejo como compreensível a convocação. Tite, salientou que Daniel será um lateral "mais construtor". Mais ou menos, parecido com que o também veterano Filipe Luís faz no Flamengo, em certos momentos. Na prática, ajudar os volantes via armação. Sem precisar avançar tanto. Se não afunilar muito

Será que é a terceira academia?

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Foto: autor não identificado pelo Blog. Na coluna do último domingo, frisei que a troca de Paulo Sousa por Dorival Jr, foi um dos fatores determinantes, prp sucesso do Flamengo, em 2022. No Blog, já desaprovei a hipervalorização (ou hiperdesvalorização) de treinadores. Agora, quando o treinador consegue dar continuidade a seu trabalho na equipe, aumenta as chances de sucessos e títulos. Fora, não ter de pagar multa por dispensá-lo.  Daí, a importância da visão, escolha e bancá-lo, por parte da direção e departamento de futebol. É o que Leila Pereira e Anderson Barros, tem conseguido fazer no Palmeiras, com Abel Ferreira. Mesmo num clube tão passional como o Palestra. Aliás, pra se ter uma ideia, segundo setoristas que cobrem o clube, é uma passionalidade acima da exigência do arquirrival Corinthians, por exemplo. E aí, apesar dos recentes troféus, o time melhorou, neste ano. Tanti as atuações individuais quanto o padrão de escalações e o sistema coletivo, de Abel.  Vai além

Os ajustes que fizeram a diferença...

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Foto: Gilvan de Souza/Flamengo Já critiquei o excesso de troca de treinadores. Especialmente, no futebol brasileiro. Mas, é claro que há casos onde pode culminar positivamente. Mesmo que sejam exceções. Ainda mais, quando o trabalho não vinha agradando a ninguém. Nem aos imediatistas torcedores, os exigentes diretores e mais ainda, os jogadores.  Era o caso de Paulo Sousa, no Flamengo. Clube cujo vivia o fantasma da fabulosa passagem de Jorge Jesus, como disseram alguns comentaristas. Daí, a cada insucesso seguinte, o pesado coro "mister" das arquibancadas e insistentes pedidos pela volta do português.  Aí, ainda com a sombra de seu compatriota, veio o desligamento de Paulo e a chegada de Dorival Jr. Treinador brasileiro, de araraquara, SP, porém sem alarde. O curto contrato de 6 meses e o salário abaixo dos padrões, para um técnico de elite (R$450 mil, segundo fontes da Gávea), eram mostras de descrédito.  Então, Dorival optou pelo caminho mais básico, sem adorno

Lula ganhou, mas levou???

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Foto: Blog da Cidadania. No domingo, Luiz Inácio Lula da Silva, venceu as Eleições, pela 3° na história. Mas, o país está tão dividido, esfacelado, que é difícil não levar em conta o protesto de caminhoneiros e outras pessoas, espalhadas pelo Brasil.  Democraticamente e sem provas concretas de fraude, dá pra dizer que Lula ganhou, mesmo. Só que é complicado salientar que um ex-presidiário, condenado por corrupção, em todas as esferas e cujo não foi inocentado de processo algum, como afirmou o próprio STF, venceu o pleito.  Daí, mesmo que delicado, são legítimas as manifestações. Desde que pacíficas e não perturbem o "ir e vir" das pessoas.  Embora, boa parte da mídia que persegue o Bolsonaro, principalmente, a Globo, cuja perdeu as "teta" de bilhões de reais, de verba publicitária, deveria ter mais cuidado, ao chamar de "antidemocráticas", "golpistas".  Outra vergonha lamentável foi o TSE, de Alexandre de Moraes, proibir a Jovem Pan d