Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2021

"CPI da Safadeza"...

Imagem
Na década de 90, Wagner Dias Bastos, é vocalista de Os Morenos. Com voraz pegada no pagode, especialmente, romântico, o sambista leva a banda a ser uma das principais do Brasil, na época. Depois, ainda segue carreira solo. Só que o carioca, se envolve em várias polêmicas e problemas frente a polícia. Principalmente, ligados a drogas e excesso de álcool.  Até que em 2003, recebe um convite que muda radicalmente a sua vida: o pastor, Marcos Pereira, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, o chama para ser membro de sua igreja. Wagner, firmemente, aceita e 2 anos após, se torna cantor gospel e evangelista.  Em 2005, no próprio segmento samba/pagode gospel, lança seu 1° álbum evangélico: "O Chamado", pelo qual até ganha seu 1° disco de ouro, após a conversão. A estadia na denominação do pr Marcos perdura até 2017, quando troca de Assembleia: vai pra Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia, também localizada no Rio de Janeiro.  Já na ADVEC, o cantor se levanta past

Guerra comercial e de poder...

Imagem
Sábado, quando o Brasil ganhou o bicampeonato no futebol olímpico masculino, o blog não se ligou para uma coisa importante: mesmo com o bonito gesto dos jogadores de não aceitarem a imposição do COI, que só queria entregar medalha pra 18 atletas, mas os 22 acabaram levando, eles não usaram a roupa oficial do COB na premiação.  A questão é a seguinte: a CBF, tem contrato com a Nike. O mesmo, vale pro Comitê Olímpico Brasileiro em relação a chinesa Peak.  Segundo seu balanço de 2020, a Confederação Brasileira de Futebol angariou mais de R$365 mi só de publicidade. 55% dos R$665 mil obtidos em todo o ano passado. Segundo estimativa de bastidores, apenas da marca americana, são, mais ou menos, R$150 mi por temporada. Isso, até 2025, quando chega a incríveis 30 anos do acordo.  Já o COB, obriga os 301 atletas brasileiros, das 29 modalidades enviadas a Tóquio a usarem o uniforme da Peak. Principalmente, na Vila Olímpica, viagens, cerimônias de abertura e término. Só que, logicame

Foi ótimo, mas poderia ser melhor...

Imagem
Na dianteira do quadro de medalhas, os EUA ultrapassaram a China e mantiveram o topo. Fecharam com 39 ouros e 113 no total. Os chineses, que desde a sua realização em Pequim 2008, são natas olímpicos, acabaram com 38 ouros e 88 no somatório geral.  O Japão, em casa, foi muito bem: 27 ouros, 58 no somatório e a 3° colocação garantida. Agora, o trabalho dos japoneses é ser ainda melhor no próximo programa.  Coisa que somente 3 países conseguiram: a Grã-Bretanha, 4° lugar desta edição, sediou em Londres 2012 e no Rio 2016, ficou atrás só dos americanos. A Alemanha, que recebeu em Munique 72, superou em Montreal 76. E o Brasil, que no Rio, foi 13°, com 7 de ouro e 19 no total, agora acabou com as mesmas 7 de ouro. Só que 21 no currículo geral e a 12° posição no quadro. O que, assim como os japoneses, tornou a melhor campanha da história brasileira nos Jogos. Por isso, foi ótimo, grarificante e emocionante. No entanto, podia ser melhor. Por exemplo, o vôlei, principalmente, de p

Olimpíadas mostram que o esporte vencer o vírus...

Imagem
O fechamento das Olimpíadas foram consolidados por um baita espetáculo de luzes, cores, inclusive, na formação dos anéis olímpicos e muita pujança, com bastante música japonesa. Além de, sobretudo, mostrar que o esporte pode, sim, derrotar o Corona.  Aliás, segundo os últimos balanços das auroridades, embora, os casos de Covid tenham subido no Japão, não afetou muito as Olimpíadas. Para se ter ideia, entre atletas e outras pessoas ligadas aos Jogos, os casos chegaram a 409. A maioria, certamente, assintomática. Apenas voluntários, foram 70 mil pessoas que trabalharam. Voluntários, que, por sua vez, foram homenageados também.  Então, se era a Olimpíada da pandemia, bastaram protocolos bem rígidos e, basicamente, sem público nos eventos, para o esporte derrotar o vírus, a pandemia. Até por que alguns ou boa parte dos membros já desembarcaram em Tóquio com, pelo menos, uma dose das vacinas tomadas.  A cerimônia começou com a bandeira do Japão e do COI erguida, hino do anfitriã

Tomara que o Tite tenha enxergado?

Imagem
Mesmo instável, a seleção masculina acabou de conquistar o bicampeonato olímpico de futebol. Os comandados de André Jardine superaram a Espanha, por 2×1, na prorrogação.  O feito tem de ser exaltado, sim, principalmente, considerando que o time foi formado praticamente às pressas. Melhor do que isso, apenas a nobreza de não aceitar a imposição do COI para somente 18 atletas poderem receber suas medalhas. Os 22 subiram ao pódio. O bom senso, o espírito olímpico venceu. Entretanto, precisa-se olhar para o futuro, pra seleção principal... Apesar das irregularidades individuais e coletivas desta equipe olímpica, Tite, pode extrair opções, alternativas de jogo pro selecionado principal.   A começar pelo gol: longe de ser o problema do Brasil, mas o seguro, frio e preciso Santos, poderá seguir os passos de Weverton. Coincidentemente, Weverton, quando venceu a Rio 2016, estava no Athletico Paranaense. Time de Santos. Depois do ouro no Rio, Weverton, passou a ser chamado algumas ve

Será que o Zé Roberto não merece uma estátua?

Imagem
Hoje, por 3 sets a 0 (triplo 25/16), o Brasil bateu a Coreia do Sul e avançou a final olímpica do vôlei feminino. Contra os EUA, tentará a sua 3° conquista. O time tem um elenco excepcional e o técnico, José Roberto Guimarães, é um dos principais personagens dessas Olimpíadas.  Zé Roberto, é o único brasileiro a atingir 3 ouros olímpicos. Nem o também excepcional, Bernardinho, obteve esse feito.  Zé, já era um ótimo levantador e bastante estudioso, quando atuava. Só que como técnico, as suas exigências e detalhes aumentaram. Porém, de forma pacífica e acolhedora, sempre conquistou os grupos aonde trabalhou.  Daí, sua capacidade técnica e tática, pôde chegar e permanecer no topo. Mais do que como jogador. São quase 3 décadas de sucesso praticamente absoluto.  O que gerou um dos itens, para levar vários clubes brasileiros e do exterior a títulos consagradores. Fora, as seleções brasileiras. Tanto no masculino quanto no feminino.  Aliás, nem mesmo fracassos, como o da Rio 2016

DNA aroma de ouro...

Imagem
Com o avô, Preben Schmidt, aos 5 anos de nascença, Torben, da família Grael, logo aprendeu a velejar. Solicito, "boa praça", habilidoso, apaixonado pelo mar e de parentela dinamarquesa abastada, Torben, rapidamente, vira a desenvolver seu enorme talento e ganhar campeonatos importantes. Nacionais e internacionais da vela.  Ao lado de diferentes parceiros, como o eterno amigo, Marcelo Ferreira, Torben Schmidt Grael, faturou, nada menos do que 5 medalhas olímpicas. Aliás, ele e Robert Scheidt, cujo foi outro expoente a mudar o curso do iatismo brasileiro, são, igualmente, os maiores medalhistas olímpicos do Brasil. Curiosamente, os 2 ouros levados por cada um, foram em Atlanta 96 e Atenas 2004.  Só que a tradição da família Grael, não poderia estagnar por aí. Então, o irmão mais novo de Torben, o também paulista, outro levado por Preben a montar sua vida no RJ, Lars Schmidt, prosseguiu, basicamente, o mesmo itinerário: venceu torneios importantes e se tornou reconhe