Seria o choque que os argentinos necessitam?
Foto: Cristina Sille/Reuters. No mundo contemporâneo, cada vez mais, polarizado, binário, intransigente e delicado, a Argentina não escapa disso. Dessa divisão mesmo. De uma ponta, o peronismo dos Kirchners e do atual presidente, Alberto Fernández, cujo tão fraco, que nem pensou em tentar a reeleição (alguma surpresa nisso?), com Sergio Massa. Da outra ponta, o "boom" de Javier Milei, apoiado pelo ex-presidente, Mauricio Macri e pela 3° colocada no pleito do 1° turno, Patricia Bullrich. Embora, parte considerável de sua legenda (Proposta Republicana), migrou, exatamente, pra campanha de Sergio. Mas, se tem um "sal" em comum nos 2 canditados, além da idade jovem aproximada (Sergio, 51 e Javier, 53 anos) e deles mexerem com economia, a rejeição de ambos, bate na casa dos 50% dos argentinos. Portanto, nada menos do que polarizada, mesmo. Perfeitamente propício a um dito "louco", que chega a levar motossera para comício e "dá show", em e