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Mostrando postagens de julho, 2021

Alegrias, tristezas, nada de anormal...

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Quinta-feira, Rebeca Andrade, garimpou a prata no individual geral da ginástica artística. Foi a 1° brasileira feminina a conseguir medalha na história da modalidade. Simone Biles, a viu, incentivou e se alegrou com as excelentes apresentações da talentosa brasileira. Um verdadeiro espírito olímpico! Maior do que isso, só a lição de empatia e bravura que Natalia Partyka nos dá. Natalia, é uma mesa-tenista polonesa, cuja nasceu e atua sem o antebraço direito.  Ela é uma das raras atletas a competir em Olimpíadas e Paralímpiadas. Entre os títulos, tetracampeã olímpica. Vale a pena pesquisar sua trajetória e a de outros atletas, também... Mas, voltando a Simone: por dentro, sua tristeza constratava com a alegria de Rebeca. Com uma carreira brilhante e 4 ouros e 1 bronze na Rio 2016, a norte-americana era a maior "joia de ouro" dos americanos. A mídia americana e até mundial, o esperava partir todos os recordes de medalha de ouro, que uma ginasta alcançar.  Só que mes

Sucesso de surfistas, skatistas dão o tom...

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Das 46 modalidades olímpicas, 5 são inéditas. Dessa penta, karatê, escalada e beisebol/softbol (mesmo esta já ter participado de Pequim 2008, está sendo tratado como inédito), não têm brasileiros. Fora, Basquete 3×3, considerado mais categoria do que uma modalidade. No surfe, Ítalo Ferreira, ganhou a 1° medalha de ouro do Brasil, nestes Jogos de Tóquio, hoje pela madrugada. Ontem, foi a vez de Rayssa Leal levar a prata, no skate street. E domingo, no mesmo esporte, Kelvin Hoefler, já havia sido prateado.  São 2 das novas modalidades, em que a cada dia, brotam mais jovens brasileiros habilidosos e com capacidade ímpar de crescimento. Mesmo não medalhistas desta edição, como Gabriel Medina, Adriano de Souza, Letícia Bufoni e Pâmela Rosa. Até por que, certamente, são atletas para mais 1, 2 ciclos olímpicos. Pelo menos... Aliás, dos 5 esportistas brasucas, que até agora subiram no pódio, nenhum, zero têm 30 anos de idade. Todos abaixo. Rayssa, a "fadinha", tão destaca

Arriscar pode resultar em êxito...

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Apesar de as Olimpíadas já terem iniciado, o blog logrou um tempinho e acompanhou a final do Power Couple, Reality da Record TV.  O casal Mari Matarazzo/Matheus Yurley bateu Deborah Albuquerque/Bruno Salomão e se sagraram campeões da 5° temporada do Reality Show.  Apesar de algumas idas para ''DRs", o "casal pombo" sempre se mostrou em sintonia nas provas e, essencialmente, com a mansão Power. Sem perder a química entre si.  Os mais de 63,41% de votação popular contra 36,59% do "casal fênix", realça o alicerce que se transpareceu de animação e, principalmente de sinceridade. O "olho no olho" foi tanto que, às vezes, beirava o exagero, na relação com os outros componentes.  Só que, invariavelmente, esse jogo arriscado, ousado, pode dar certo. Mesmo que antes do programa de Itapecerica da Serra, SP, não fosse a parceria mais conhecida do público e, portanto, sem favoristismo algum. Entretanto, o êxito foi tamanho, que houve até uma r

Simples, pungente e show...

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A solene abertura das Olimpíadas durou longas 3hs e 45min, mas foi simples, emocionante, pungente e por fim, um show.  Representando o Brasil, a judoca Ketleyn Quadros e Bruninho, do vôlei, chegaram até a sambar e de chinelo, dentre as 206 nações desfilantes. Atletas do Quirguistao, Tajiquistão e do Paquistão, participaram sem máscaras, inclusive.  O ponto-chave, foram as várias saliências oriundas da pandemia. Somado ao minuto calado, que se referiu também a outras catástrofes, como: terremotos, tsunamis e acidentes nucleares, cujos afetaram o Japão nos últimos anos.  Artistas apareceram em esteiras e reverenciaram atletas, pelas batalhadas séries de manter os treinos afastados e em casa.  Aliás, Arisa Tsubata, boxeadora japonesa que não obteve vaga nos Jogos, foi a personagem dos lemas coreográficos: "distantes, mas não sozinhos!" Por isso, também à menção a bombeiros e servidores da saúde, feitas por dançarinos, juntos de aros olímpicos.  A tecnologia e arte, t

Defesa, Giannis e torcida fazem a diferença...

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Ontem, o Milwaukee Bucks superou o Phoenix Suns, por 105×98, fechando à Série em 4×2 e levantou o título da NBA. Aliás, mesmo com 3 troféus de Conferência Leste (incluindo, o de 2021) e 16 de Divisão de Conferência (dentro da Leste, no caso), foi somente o seu 2° da principal Liga de Basquete Norte-Americana em si, que o Milwaukee obteve, nos 53 anos de sua cronologia. O 1° foi há 50 anos atrás, na "era" Kareem Abdul-Jabbar, Oscar Robertson & cia.  O resumo é simples: nunca vi um time de basquete se defender tão bem quanto este Milwaukee. É verdade que assim como no futebol e no volêi, a evolução tecnológica, científica e física, fizeram várias equipes do esportes da "bola laranja" também se aperfeiçoarem nesse quesito. O fato de não ter tomado nem 100 pontos da excelente equipe de Monty William, de Chris Paul, que venceu os 2 primeiros jogos desta série, por sinal, mostra isso. Vitória dos comandados de Mike Budenholzer!  Aliás, como não poderia dei

Um brasileiro inesperado pode ganhar o prêmio The Best...

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Com Cristiano Ronaldo e Messi fora da parada do troféu de Melhor do mundo, em 2021, a lacuna surge para outros jogadores. The Best é o prêmio individual da FIFA mais cobiçado por "boleiros". Mais até do que o célebre France Football.  Pela temporada regular, muitos pleiteam Kanté ou De Bruyne. Pelo título da Champions, o francês têm chances. Só que a França caiu cedo da Eurocopa. Já o belga, é campeão Inglês e principal articulador do City, finalista da Liga dos Campeões. Porém, a perda da final e o fato da Bélgica, novamente, não passar das quartas, na Euro, pesam contra si.  Aí, aparecem outros nomes, especialmente, jovens: MBappé, principal "estrela" francesa, foi bem com o PSG na UCL, mas perdeu o penâlti que custou a eliminação, diante da Suiça. Benzema, fez um bom ano com o Real Madrid e voltou bem a seleção francesa, porém não chega a tanto. Lukaku, é outro centroavante que foi bem na Inter de Milão e na seleção belga, mas também não aterriza a ta

O ressurgimento da Itália: o futebol agradece...

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É quase unânime que o que encantou o mundo nesta Euro, foi o futebol da campeã Itália. Após anos de baixa e fora da Copa de 2018, os italianos retornaram com tudo. Mas, a pergunta cuja paira no ar, é: de onde vem todo esse ressurgimento "das cinzas"?  O futebol é repleto de nuances, porém há coisas que necessitam ser observadas com a devida atenção. Primeiro, a Lei 687/2005, conhecida como "Lei Beckham". Sim, do ex-jogador famoso e empresário influente, David Beckham. David, desembarcou no Real Madrid em 2003 e 2 anos depois, o governo espanhol criou o decreto que beneficia clubes e empresas sobre impostos de grandes quantias.  Os primeiros 600 mil euros ganhos anualmente por cada instituição, podem sofrer descontos de 24% sobreo fisco espanhol. Acima disso, a redução pode chegar a 45%. Isso no máximo em 5 temporadas.  Beckham, teve uma passagem aquém das expectativas em Madrid, mas a lei "pegou" e foi adaptada por alguns vizinhos europeus.  A

O grande triunfo da squadra azurra...

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Se no sábado, a Argentina saiu da fila de 28 anos sem troféus, ontem, os ingleses não conseguiram repetir o feito e quebrar o tabu de 55 primaveras sem título. Assim como também há 5 temporadas, os visitantes sobrepuseram diante dos mandantes. No caso de 2016, Portugal foi o algoz da França, na prorrogação.  Neste domingo, a Itália fez história ao bater o English Team, nos penâltis. Aliás, foi a 1° vez que a final da Eurocopa é definida em cobranças na marca da cal.  A 1 min e 57 s, Luke Shaw inicia a jogada cuja ele mesmo conclui de "prima". A bola ainda passou pelo inteligente Harry Kane e Trippier cruzou sob medida. Para delírio da ensandecida torcida, foi o gol mais apressado numa final de Euro.  Tirando isso, foi uma partida dentro do esperado: equilibrada, tensa, compacta, movimentada. Após o tento, o 3-4-3 ou 3-4-1-2 de Gareth Southgate continuou apertando e atacando o 4-3-3 ou 4-1-2-3 ou 4-2-3-1 de Roberto Mancini. Principalmente, no 1° tempo.  Só que os i

Valeu pelo Messi!

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Após 28 anos, a seleção principal da Argentina, finalmente, foi campeã. Agora, ao lado do Uruguai, com 15 títulos, são os maiores vencedores da Copa América. É a 1° vez que o Brasil deixa de ganhar este certame em casa. Na vitória de 1×0, Messi não atuou bem (aliás, quem atuou?), inclusive, perdendo um gol não costumeiro, em sua belíssima carreira. Porém, merecidamente, aos 34 anos, alcançou a glória de seu selecionado.  Por morar na Catalunha, desde os 13 anos e não conseguir repetir o fabuloso desempenho que o consagrou no Barcelona, além da habitual timidez e outros detalhes, muitas vezes, foi apelidado, injustamente, de "espanhol", por vários argentinos.  Mesmo, erroneamente, não cantando o hino hermano, se esquecem que muitas dessas vezes, ele se doa ao máximo para equipes mau treinadas e jogadores, em sua boa parte, bem abaixo de seu enorme talento.  Isso, sem falar da AFA, bastante bagunçada e até corrupta. Completamente diferente do clube blaugrano, onde f

Até aonde se equivalem?

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Nesta época, diante da Copa América e Eurocopa rolando ao mesmo tempo, muitos têm feito comparações entre elas. Se pensarmos que são as os 2 principais torneios continentais de seleções, isso é inevitável. Só que às vezes, beira a exaustão.  Porém, trago alguns dados a se pensar, refletir: primeiro, apesar da Eurocopa ser o "velho continente", por inusitado que pareça, a competição sul-americana é mais antiga. Tem mais de 100 anos e está na 47° versão. Já a Euro, vive há 61 anos e está na 16° edição, apenas. No entanto, coincidentemente, os 2 campeonatos serão decididas sob os palcos mais pomposos do mundo e com o time da casa inserido.  Brasil × Argentina, no Maracanã e Inglaterra × Itália, em Wembley.  Wembley, foi erguido em 1823 e é o estádio mais secular do mundo. Segundo relatos controversos, o motivo de sua construção foi o fato de os ingleses serem os inventores do futebol, cujo a profissionalização vira a obter em 1863, com a Football Association, tipo a

Seria o melhor momento?

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Em Julho de 90, os produtores britânicos, John Silver e Karen Ross, quiseram criar uma espécie de franquia de culinária geral e televisiva. Idealizado pela também britânico, cineasta e documentarista, Francis Roddam, o produto foi, cada vez mais, sendo negociado, até chegar em 200 países. Hoje, além das edições "amadoras", existem várias outras versões. Nascera, aí, o MasterChef, principal Reality Show gastronômico do mundo.  Com o sucesso das transmissões estrangeiras por canais a cabo (especialmente, Discovery Home & Health), a Band apostou alto na aquisição dos direitos, em 2014. E deu muito certo: com elevados índices e picos de audiência, em média 7,3 pontos e liderança por alguns instantes na final, Elisa Fernandes foi a campeã do 1° formato brasileiro.  Só que a empolgação da emissora paulista foi tanta que, a partir dali, em boa parte dos anos seguintes, entupiu a sua grade: temporadas "amadoras" e de outros tipos. Aí, apesar da qualidade tôn

Mistura de estilos, qualidade e emoção...

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A semifinal entre Itália e Espanha mostra o peso de duas camisas históricas e de dois jovens times recém-renovados. A fúria quer o seu 4° título e se isolar como o maior vencedor da Eurocopa. A squadra azurra, o 2° troféu. Os dois mostram também semelhanças e diferenças diante de seus históricos estilos impregnados e com o passado e presente (e até futuro) do futebol moderno.  Os espanhóis, com "tik taka", alterna através de dribles de jogadores, como: Pedri, Ferran Torres, Sarabia, Daniel Olmo. Ofensivo, sempre foi, mas desde a última geração vencedora, os atacantes não dependem tanto dos cruzamentos laterais (muitos eram feitos erroneamente da intermediária). O que lembrava muito o rígido esquema inglês (cujo parece em avanço também), pela falta de criatividade.  Inclusive, os armadores não ficam mais tão presos a linha lateral. Quando produzem lances por ali, têm levado perigo a meta adversária. Principalmente, pela esquerda, com o apoio de Alba. O que facilita