É uma catástrofe mais natural ou humana?

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Como em toda tragédia, há solidariedade, altruísmo e ajuda, via "todos os cantos". Voluntários, soldados, caminhoneiros, igrejas, clubes (inclusive, de futebol) e até famosos, conhecidos no Brasil e exterior, como: Gisele Bündchen (que também é gaúcha), Neymar, Gustavo Lima, Katy Perry. Nessa conhecida "corrente do bem".

Dinheiro via pix, toneladas e toneladas de mantimentos, remédios, materiais de higiene. Triados e levados pela Fab a Base Aérea de Canoas, pertinho da capital Porto Alegre. Distribuídas na própria capital  e em municípios metropolitanos. Onde  a grande maioria, também, foi castigada pelas enchentes. Quando não repassadas, são jogadas de aeronaves, pelo ar. 

Com isso, creches, escolas e até casas, não atingidas diretamente, servem de abrigos, para as vitimas. Inclusive, o aeroporto Salgado Filho, a Rodoviária Interestadual e o Mercadinho histórico de Porto Alegre, estão sem condições de operar. Falando nisso, hospitais, academias, farmácias estão sem água (ironicamente...) e energia elétrica. 

Assim, como o principal rio, Guaíba, chegou a passar dos 5 metros de altura (5,35 m). Afetando o Beira-Rio, estádio do Inter, que, fica bem próximo. E, igualmente, como o Grêmio (clubes mais populares do estado), tiveram suas instalações alagadas. Daí, não podem nem treinar. Assim, como o Juventude, que fica na serra (Caxias do Sul) e cujo, idem, está na Série "A" e outros times seus jogos adiados. E o técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, inclusive, foi um dos ilhados, na fortíssima tempestade gaúcha...

Por conseguinte, como existe também em toda catarse, há saques, aproveitadores, golpes, extorsão, indiferença com a dor "do outro'' ou ''do próximo". e até denúncias de abuso sexual, em abrigos. Sem esquecer das mais de 200 percas de vidas, entre mortos e "desaparecidos"... 

Este é o cenário, em que se encontra o Rio Grande do Sul: um caos, de perda, quase total! E que muitos definem como a "pior enchente e tragédia da história do estado". Ou, uma "guerra"... Seria pra tanto (ou pra mentos)??? Até que ponto???

Quando as águas abaixarem, dará uma dimensão melhor do estrago. No entanto, claro que por ser uma região montanhosa, geograficamente banhada por rios e riachos, pesa nessas circunstâncias. De mudanças climáticas e aquecimento global. Aliás, as autoridades e não somente no Brasil, por sinal, precisam se preparar pra isso: objetivando, clareza e respeitando as metas, ao máximo possível. Não desmatando sem sentido e pra "inglês ver'', em fóruns ambientais e econômicos...

Segundo especialistas, a construção (e a gerência) de parques ou "cidades-esponjas", como já têm na China, em Berlim (Alemanha), Nova York (EUA) ou mesmo perto do Rio Grande do Sul, Curitiba, com áreas verdes e urbanizadas, é um caminho viável. Mais interessante e barato, para (tentar) reduzir (ou não ter) desastres naturais. 

Agora, o cidadão ou a população comum, também, pode ou deveria corroborar. Não jogando lixo no chão, não entupindo bueiros, diminuindo as queimadas. Os diques, as comportas, não estão aguentando os volumes de chuvas e ventanias. O solo racha, diante de erguimento de obras irregulares. Aliás, há passarelas montadas na correria, para receberem donativos... Será que esses concretos suportarão futuramente, ao trânsito de pessoas e mercadorias, circulando? Até quando barcos, jet ski serão necessários, para se locomover em enchentes? 

O que no Rio Grande do Sul, é uma catástrofe natural ou humana? 

Se considerar o desrespeito das pessoas para com as nascentes, humano. Porém, pode pesar mais a natureza (que é uma criação de Deus, por sinal...) oscilante e agredida... 

Minha solidariedade empática e reflexiva aos gaúchos e afetados no Rio Grande do Sul! 

  

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