Ataque em Goiânia: qual a importância de separar o bullyng da brincadeira?


Nessa sexta-feira, ocorreu um ataque numa escola de Goiânia. Um estudante de 14 anos entrou na sala de aula, matou 2 colegas de turma e feriu outros 4. Segundo testemunhas, o que levou esse adolescente ao extremo foi se sentir rejeitado justamente pelos colegas. Esse fato acendeu, novamente, a discussão sobre o que é bullying, como combate-lo e qual a diferença disso para uma simples brincadeira. Na verdade, se considerarmos o radicalismo que existe de um lado ou de outro, esse debate fica ainda mais acentuado. Qualquer coisa que se faça ou se deixa de fazer, muitas pessoas concordarão ou discodarão. Dependendo da situação, muitos acharão libertino em excesso ou dirão que é censura, "mimimi" reclamar de uma brincadeirinha e assim por diante. É difícil agradar "gregos e troianos" nesse mundo globalizado, mas com tantas "cabeças" diferentes. A chave para as respostas e boa convivência com o proximo é o equilíbrio de ambas as partes. O que, a cada dia, tem se mostrado mais complicado, como nesse fatídico caso de Goiânia. Até por que, muita gente não denuncia o bullyng. Seja quem sofre ou quem assiste. Ficam com medo de o provocador agir com mais violência ainda. Tanto que também não é fácil achar registros ou estimativas de quantos casos relacionados a isso existem. Então, é importante estarmos atentos a maus tratos, a brincadeiras indevidas, a deboches. Podemos e devemos viver bem, mas também com zelo ao próximo. Seja à saúde física ou emocional para com o outro indivíduo. Ou, até mesmo numa simples convivência. Primeiramente isso. Se não praticar dessa forma, não adiantará reclamar que sofre do mesmo problema e nem protestar contra o "politicamente correto" da sociedade. Para chiar, antes de tudo, não aja com maldade contra ninguém. Agora, se ver alguém praticando o bullyng, mas ficar quieto, isso é sinal de omissão. Independente, se é você ou um 3° que sofra, tome medidas cabíveis. Converss com o agressor de forma firme e/ou dependendo, denuncie da melhor maneira possível. E também, caso alguém afirme que está sendo perseguido, procure saber mais da história. Não ignore! Isso pode ser mais sério do que você imagine. Brincadeira para descontrair o ambiente é uma coiss. Aliás, sou super a favor disso. Só que quando ultrapassa o limite, pode afetar a moral do outro e prejudica-lo...

Comentários

  1. Verdade, fiquei chocada com esse caso. Isso é muito sério, imagine que existe bulyng até nas universidades de cidades pequenas como a que eu morava antes,, pois fui vítima. Meus colegas que se diziam sabichões não me queriam em seus grupos, porque eu não me destacava na hora da apresentação. Me chamavam de loira burra.
    Hoje percebi que há uma diferença com as instituições de cidades grandes como Brasília. As pessoas são mais conscientes.
    Bem feito sua colocação.

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    1. Obrigado. Mas, bem conscientes? Não sei. Acho que ainda falta. Tem até lei para isso, mas é dessas que "não pegaram". Vejo que o mundo mudou muito. Todavia, está muito confuso. Os valores estão invertidos. Na verdade, não se sabe mais o que é o que e por aí vai.

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