Reforma Política: por que realmente ela não saí?

Hoje, 7 de Outubro de 2017, falta exatamente 1 ano para as próximas eleições. Segundo à Constituição Federal, até esse sábado, os nossos congressistas poderiam ter feito uma reforma política, visando às eleições do ano seguinte, a de 2018. Contudo, a única regra modificada e ainda à "toque de caixa", foi a lamentável liberação do fundo partidário para financiar às campanhas. Triste! Agora, a grande questão é: Por que a reforma política não acontece de fato? A resposta é muito simples: Boa parte desses governantes pertencem à "velha guarda" e vários deles estão diretamente envolvidos em falcatruas. Então, por que mexer no sistema que os elegeram (muitos estão até no 3°, 4°, 5° mandato)? E mais: Esse burburinho todo dos últimos meses foi só para fazer uma reforma eleitoral. Aliás, não digo nem eleitoral, mas sim eleitoreira. Isso mesmo! Apenas para dizer à sociedade que está fazendo alguma coisa de "bom". Além de continuarem nos cargos. No entanto, reforma política mesmo nem entrou em discussão. E muito menos, em votação. Tanto que as propostas foram alterar Cláusulas de Barreiras, fim das Coligações entre partidos, até candidaturas à vulsa e outras. Claro que essas pautas são importantes e merecem ser discutidas à fundo e sendo aprovadas, praticadas da melhor forma possível. Porém, o equívoco que não se pode cometer novamente com vistas para o futuro é achar os interesses particulares acima dos da nação. Por isso, deveria haver uma reforma política de verdade. Isso é, por exemplo, diminuir o altíssimo custo dos parlamentares, enxugar a máquina pública. Aliás, para que ter 513 deputados e 81 senadores e ainda com direito à auxílio moradia, em torno de R$5 mil e outras coisas mais? Por que também não reduzir as cargas tributárias  para a população? Até mesmo o fundo partidário: Por que não tira isso? As pessoas que encabeçam essas chapas poderiam investir a grana nas campanhas e na manutenção dessas legendas e não o povo, e assim por diante. Outra coisa: Nada adianta siglas como o PEN virar "Patriota", o PNT se chamar "Podemos" e por aí vai, se não houver uma diminuição do número de partidos e especialmente, melhor representatividade deles perante o povo. 35 legendas é um absurdo! 5 ou 6 úteis estariam de um bom tamanho. Fora a mudança de pessoas e mentalidade. Se à sociedade não se mobilizar por essas alterações de forma constante e abrangente, muito dificilmente à educação, saúde, transporte e outras áreas, melhorarão. Além de continuarmos a pagar os maiores tributos do mundo por péssimos serviços. Isso é muito caro! Essa é a hora da mudança! De verdade! Não digo nem para 2018 apenas, mas principalmente, em relação ao futuro. Só que para colher no futuro (seja próximo ou mais longínquo, o que for), a plantação necessita iniciar imediatamente...