Campeonato Brasileiro: Corinthians se aproxima do título...


Depois de 4 insucessos, o Corinthians voltou a vencer, ontem, no Campeonato Brasileiro. Em Itaquera, ganhou de 3 a 2 do arqui-rival, Palmeiras. O líder abriu 8 pontos para a equipe verde (62 contra 54), que agora está na 4° posição. O jogo teve o maior número de torcedores pagantes, desde que a arena foi inaugurada, em 2014. Só perde para os da Copa do Mundo, onde tinham as arquibancadas móveis. Foram 46.090 vibrantes torcedores para uma renda de R$2.908.847,10. Dentro de campo, o que chamou atenção foi a disputa de alta intensidade das 2 equipes, principalmente no 1° tempo. E com um detalhe: Marcação agressiva na intermediária adversária e de forma compacta. Na Europa, isso é mais comum. Aqui, os times estão tentando fazer isso, mas muitas vezes há buracos entre uma linha e outra. Todavia, ontem foi uma das melhores partidas do futebol brasileiro, em 2017. No início, o verdão tentou surpreender os donos da casa. A ordem de Alberto Valentim era aproveitar a ofensividade de Maike e a ótima fase do agora titular, Keno, em cima de Guilherme Arana, pela direita. Do outro lado, o velocista Dudu também podia partir para cima da defesa corintiana, à vontade, com seus dribles. Quando Moisés chegava ao ataque, o 4-3-3 virava um 4-2-4, ainda mais ofensivo. Assim, o cada vez mais aproveitado e confiante, Borja, finalizou 2 vezes rente ao gol do selecionável para a seleção brasileira, Cássio. Só que o alvinegro, em queda livre, não podia nem pensar em outro tropeço. Perder, então, nem se fala. Empurrado por sua fanática torcida, que já havia colocado 32 mil pessoas no treino de sábado, usou a mesma estratégia do rival. Em rápida recuperação de bola, Jô e principalmente Rodriguinho, levaram perigo a meta de Fernando Prass. Aliás, Rodriguinho, mais recuado, voltou a jogar bem. Fábio Carille, também acertou nas entradas de Camacho e Clayson, nos lugares do tenso Maycon e do cansado Jadson. Nesse domingo, a equipe atuou no 4-3-2-1 com variação para o 4-3-3. O 4-1-4-1 também foi usado, mas menos que nas outras rodadas. Porém, mais importante que isso foi a intensidade do conjunto. Se Camacho deu efetividade e segurança a Gabriel e a defesa, Clayson levou vibração e Romero que abriu o placar aos 27 minutos (teve um impedimento mínimo no lance, mas o árbitro não assinalou) a atuar muito, dessa vez mais direita. Daí, até os 38 minutos (espaço de 11 minutos), a pelota foi resolvida. Aos 29, Clayson cobrou escanteio e Balbuena fez 2 a 0. Aos 36, foi o time do Palestra Itália que se se aproveitou de um córner para diminuir. Dudu bateu e Mina fez o dele. E aos 38, Dracena cometeu pênalti desnecessário em Jô, que fez o 3 a 1. O Centroavante, agora, é artilheiro do campeonato, ao lado de Henrique Dourado, do Fluminense, com 16 tentos. Com tanta pegada e energia, dificilmente a intensidade do clássico seria a mesma no 2° tempo. Até na Europa, é complicado manter isso, por causa da questão física. Simples assim. O alviverde pressionou, descontou num bonito chute de Moisés, aos 22 minutos, mas o timão soube segurar a sua 18° vitória na competição. Ainda houve tempo para Deyverson ser expulso e Felipe Melo, mais uma vez, arranjar confusão, dessa vez no intervalo. Lamentável! Com essa vitória, o 2° clube mais popular do Brasil, abre 6 pontos para o agora vice-líder, Santos. Grêmio e o próprio Palmeiras estão ainda mais atrás (8 pontos). Como são muito irregulares, dificilmente irão chegar a ponta. Por isso, o triunfo de ontem aproxima bem o Corinthians ao seu 7° título brasileiro. Na verdade, a disputa pelas vagas na Libertadores e para fugir do rebaixamento deverão "pegar mais fogo". Até por que, o Grêmio têm boas chances de ganhar a já esticada Libertadores e o Flamengo a Sul-americana e abrir mais 2 vagas, podendo até o 9° colocado do brasileirão entrar. Um absurdo, se chegar a esse número de vagas. E quanto a fuga da 2° divisão, até o Atlético Goianiense, hoje na laterna com 27 pontos, tem chance de escapar. Ainda que pequena. O nível técnico não é dos melhores, mas a emoção... Ah, essa tem de sobra, no Brasileirão...

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