Fim do Brasileirão 2017: uma visão geral...


Após 7 longos meses e 380 jogos depois, ontem, finalmente, terminou o Campeonato Brasileiro, versão 2017. Alegrias, tristezas, vibrações, reclamações entraram para a história e são componentes que sempre fazem parte dessa competição, - que pode não estar entre as melhores pelo nível técnico, mas sempre nos surpreende, de alguma forma. Se os incompetentes dirigentes - sendo muitos com suspeitas fortíssimas de corrupção, fazem tudo para não preservar e consequentemente estragar o campeonato, a emoção sempre vêm e nos chama a atenção, deixa os jogos em "pé". É verdade que de tanta "pelada" ( todo respeito aos "peladeiros"), tem hora que o sono aparece. Chega a ser lastimável mesmo ver pelotas fracas, sem emoção, com vários erros de passes e faltas. Fora os esquemas táticos bagunçados ou confusos e por aí vai. Tanto que mais da metade dos 20 participantes brigaram a maior parte do tempo para não cair de divisão. Ainda sim, especialmente na reta final, ficamos sempre "malucos" com cada gol, penâlti, bola na trave do nosso time ou contra a equipe que torçemos. Isso para não falar das variadas informações das outras partidas e movimentações na classificação, não é mesmo? Todavia, pós o término, é hora de analisar tudo que aconteceu e nos prepararmos para a próxima temporada. Enquanto, boa parte dos atletas já estão de férias, acontece a "janela de transferências". Mas, independente de quem saí, chega ou fica nas determinadas agremiações, é importante salientarmos algumas coisas, que ficaram para a história e não pode passar em "branco". O Blog ressalta, em especial, algumas das últimas rodadas. Seja pelo lado positivo ou negativo. Começo pela despedida do Zé Roberto: Que exemplar, maravilhosa! Diria que poderia até mais homenagens... Alguns dizem que ele foi muito "teatral", em seu discurso. No entanto, Zé mereceu essa linda e digna lembrança de encerramento da carreira de atleta profissional. Sigo pela invasão de parte da torcida da Ponte Preta: Vergonha! Deprimente! Lamentável! Os vândalos e o próprio clube, por apoiar os muitos bandidos de facções de torcidas organizadas, da quais fizeram arruaças, deveriam ser severamente punidos. Difícil determinar na esfera desportiva. Só que deveria ser além de atuar com portões fechados por alguns joguinhos. Isso para não falar pelo sentido criminal, de todos aqueles envolvidos. Esse Brasileirão, que teve 923 bolas na rede, sendo 2,43 gols por jogo - uma média razoável, contou com os lindos tentos de Otero, do Atlético Mineiro (que ainda briga por Libertadores. Próximo post.), na reta final. O Venezuelano, por sinal, vêm se consagrando como o melhor batedor de faltas do futebol brasileiro. E falando em bola no barbante e que não pode deixar batido, Jô e Henrique Dourado foram os artilheiros dessa edição. Cada um converteu 18 vezes dentro da baliza. Jò, foi do Campeão Corinthians, time que mais venceu (21) e o que menos sofreu gol (30). O "ceifador", do Fluminense, o que mais empatou (14), Só que das 59 bolas na marca da cal, que os clubes convertaram, Dourado fez 7. Ele é o melhor batedor de penâltis, em atividade, do futebol feito no Brasil. A Série "A", que entretanto, teve o alto índice de 59 penalidades desperdiçadas. Palmeiras, vice-campeão e melhor ataque (61), e o lanterna Atlético Goianiense, com mais derrotas (20), são mais alguns outros números desse outro Brasileiro fraco, porém emocionante, até não poder mais. Seleção do Blog: Cássio, Edílson, Geromel, Pablo e Arana; Gabriel, Rodriguinho, Hernanes, Artur e Luan e Jô Técnico: Carille...

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