Será que o menino Jesus gosta de como o Natal é praticado?


Véspera de Natal. Para alguns, época de muito trabalho. Para outros, muito descanso. Alguns, viajam. Outros, festas, com direito a toda comilança possível (para em Janeiro abusar de atividades físicas - se fizer exercício) e os tradicionais presentes, principalmente para recebe-los. Há também os solidários, - nem que sejam só nessa época. Fora, os já planejam o ano seguinte. Lojas, shoppings, comércios, supermercados e outros estabelecimentos ficam lotados de tanta gente, que vai comprar "lembranças natalinas", trabalhar ou simplesmente, passear. Segundo a Confederação Nacional de Comércio, Bens e Serviços (CNC), a expectativa é de um aumento de 4,8% no número de vendas, em relação ao mesmo período do ano passado no Brasil. R$51,2 bilhões deverão circular na economia, num acréscimo de 10%, se comparado ao fim de 2016. Quase a mesma porcentagem (9,6%) do número a mais de vagas temporárias, gerando um total de 73,1 mil pessoas. Ok. Isso é bom para a economia (ainda mais na crise que o país enfrenta), para o governo, para o comércio, para o empresariado. Porém, onde entra o menino Jesus? Qual o real sentido e significado do Natal? A partir do século IX (9), os romanos antigos consideravam esse momento como o início do inverno. Durante 12 dias, 3 reis magos chegavam em Belém e entregavam os presentes (ouro, mirra e incenso) para o menino Jesus. Daí, para o mundo ocidental, o dia 25 de dezembro foi cronologicamente considerado o 1° da nossa história. Estudiosos afirmam que o "Papai Noel" surgiu através do Bispo Nicolau, nascido na Turquia, no ano 280 d. C (depois de Cristo). Ele era conhecido por ter um bom coração, - principalmente distribuindo presentes a crianças e foi transformado em Santo (São Nicolau) pela igreja católica, após várias pessoas atribuirem milagres a ele. A associação da imagem ao Natal aconteceu na Alemanha e depois se espalhou pelo mundo. Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-cola mostrou o mesmo figurino do 'Papai Noel" criado pelo Cartunista alemão, Thomas Nasti, que também eram as mesmas cores da marca de refrigerante. Esse anúncio, não só foi muito bem sucedido na época, mas faz bastante sucesso até hoje. Por isso, há associação do "bom velhinho" à presentes, a já conhecida árvore de Natal e consequentemente, ao próprio Natal. Isso tudo é muito interessante, bonito. Agora, é preciso fazer algumas considerações e por que não, reflexões, não é mesmo? Comenta-se muito sobre solidariedade, ajuda ao próximo, compartilhamento, compaixão, amor, mas todas essas coisas estão acontecendo de verdade? Se sim, será que isso não ocorre somente em fins de temporadas? Ou melhor: Por que mesmo com "desejos de feliz natal e próspero ano novo (pela proximidade dos eventos)", e até promessas de mudanças, as pessoas continuam as mesmas? À biblia dá a entender que Jesus nasceu num tempo de inverno mesmo, mas não cita data e nem horário de fato. Só que independente disso, será que o menino Jesus gosta de como é comemorado o seu aniversário, hoje em dia? E mais ainda: Será que o verdadeiro aniversariante prefere esse bando de presentes, toda essa farta comilança, correria e extresse desenfreado ou gosta mais de ações solidárias, gestos de amor e carinho para com o próximo (ainda que pessoas possam não se gostarem)? E outra: Quando o blog fala de "ações solidárias", será que isso não deveria se estender para o restante do ano, ao em vez de ficar apenas suprimido numa parte? Então, o meu desejo - quer dizer, do blog é que você, leitor (isso vale para mim também - podem ter certeza), presenteie sim quem você gosta, mas acima de tudo, reflita: Será que o meu Natal é bom ou está completo (somente) com ceia, presentes e familiares? O que eu poderia fazer de diferente? E dentro de 1 semana, chega o ano novo: Qual a contribuição - nem que seja apenas uma sementinha verdadeira, posso fazer para o próximo ficar contente e eu mesmo ter um ano melhor, e claro, mais alegre? Sim, quem tem um bom coração e pratica ações de forma leve, verdadeira e também consciente, pode até ficar decepcionado com a não recompensa, retorno ou gratidão sincera do outro, mas certamente estará de consciência tranquila. Sempre!!! Ah, e ainda que pensemos que o outro ser humano não queira mudar, podemos fazer a nossa parte mesmo. Fazendo isso, quem sabe não inspire o outro a fazer a dele, e consequentemente, o mundo mudará, não é mesmo? Mas que façamos a nossa. Isso já acrescentaria, e para caramba. E aí sim, Jesus, ficaria bem, mas bem contente mesmo com a celebração do seu aniversário, - independente da religião das pessoas. Feliz Natal e um próspero 2018. Que o menino Jesus toque em nossos corações, ilumine-os, renove as nossas esperanças nessa época e para os próximos anos, e Deus abençoe a todos!!! Abraços...

Comentários

  1. Pura verdade, o objetivo do natal é nos deixar mais humanos e menos materialistas. Nem sempre é o que acontece com algumas pessoas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ou com muitas delas né querida Monique. Muito obrigado pela sua participação!

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Picanha incomestível...

Dificuldade esperada...

Semelhanças e contrates...