Mercado do futebol brasileiro: 2018 sem grandes investimentos...

Hoje, começa a temporada do futebol brasileiro, com os campeonatos estaduais. Campeonatos que, aliás, mais servem para preencher grade de televisão e fazer a vontade das federações - cujas elegem o presidente da CBF, do que qualquer outra coisa. Em sua maioria, os clubes pequenos tem um ridículo calendário de apenas 3 meses. Depois, acreditem (!!!), férias forçadas. Já os grandes, mal administrados, tem a sua pré-temporada, que esse ano é ainda mais curta por causa da Copa do Mundo, prejudicada. Só que também, especialmente por receitas adiantadas, não contam com um alto fluxo de caixa. Na prática, são geridos por amadores. O Grémio, por ser o atual campeão da América do Sul e pelo conjunto, começa como a melhor equipe brasilieira. O principal desafio é repetir o sucesso de 2017. Perdeu o lateral direito, Edílson, e vai se ressentir de suas cobranças de falta, trouxe Mádson, do Vasco. O que também não muda muito. Jogadores como Grohe, Geromel, Artur e Luan, continuam. Ainda há Cícero, que pode ser aproveitado no ataque. O problema é que Barrios e Jael foram embora. Sassá, vindo do Cruzeiro (trocado pelo Edílson), ainda terá de mostrar serviço. E falando na raposa, além da permuta de Sassá por Edilson, trocou Diogo Barbosa com Egídio, do Palmeiras e trouxe Bruno Silva, do Botafogo. Além da velha novidade: Fred. Usando uma contestada cláusula, Frederico deixou o rival Atlético, para receber R$900 mil, num contrato de 3 anos, na toca. Ele pode ser muito útil na Libertadores. Porém, os valores são muito elevados e seu histórico de lesões é grande. Será que o tal custo/benefício terá valido a pena? Já o vizinho galo, além de Fred, perdeu peças como: Robinho, Rafael Moura e Marcos Rocha. Trouxe os valorizados veteranos Arouca e Ricardo Oliveira. No entanto, Erick, Samuel Xavier e Adílson podem render melhor. Quem poderá fazer uma boa campanha, mas é uma incógnita, é o Palmeiras. Agora, sob comando de Roger Machado, trouxe atletas importantes do naipe de: Scarpa (ainda com imbróglio no Fluminense), Lucas Lima e os Laterais Marcos Rocha e Diogo Barbosa. Contudo, o elenco permanece inchado e até o momento, não há ninguém confiável na zaga para substituir Mina, que todos sabiam que sua ida para o Barcelona seria em breve. O Corinthians é outra incógnita. Campeão Brasilieiro, perdeu o lateral esquerdo, Arana (substituído pelo ex-Coritiba, Juninho Capixaba), mas em elenco emxuto, não acertou com ninguém a altura para as vagas de Pablo e Jô. Henrique, deve reforçar a defesa. Mas, assim como Scarpa, também está em litígio com o Fluminense. Já na frente, a vinda de Dourado é incerta. Ele seria o homem gol ideal, no lugar de Jô. Kazim, é esforçado, mas fraco tecnicamente. Sheik, é veterano e está em fim de carreira. Dutra e Lucca, não são bem um centroavante e terão de conquistar espaço no elenco. O Santos, sem Lucas Lima e Ricardo Oliveira, tem um nova direroria e comissão técnica. Com dívidas, que podem chegar a absurdos R$800 milhões, Luis Carlos Peres, terá de "se virar" na administração e Jair Ventura, montar um time competitivo, sem perder o "DNA ofensivo". E ainda conta com Gustavo Vieira na gerência executiva. Gustavo, é filho do ex-jogador, Sócrates, que faleceu em 2015 e sobrinho do Raí, que assumiu como diretor-executivo do São Paulo. Ele trouxe Ricardo Rocha para gerente de futebol e os reforços Jean (goleiro, ex-Bahia), Anderson Martins (zagueiro, ex-Vasco) e Diego Souza (meia-atacante, ex-Sport). Porém, perdeu Hernanes e Pratto. O desafio de Dorival é montar um time mais forte e a direção dá um melhor suporte, sem tantas trapalhadas. Especialmente, por parte do presidente, Leco. E se já não bastasse todo esse "festival", ainda há o futebol carioca e o Internacional, que também estão em situação caótica. O inter, de volta a 1° divisão do brasileiro e que deveria se reforçar, é um um que não tem nenhuma novidade significativa. O Flamengo, que perdeu bastante tempo na negociação do Rueda e trouxe o Carpegiani, também. A diferença é que o rubro-negro está na Libertadores e tem um elenco caro. O Vasco, mesmo de volta a Libertadores, vive mais uma guerra política, que dá péssimos frutos em campo. Eurico, que pode perder a presidência a qualquer momento, por causa da última extranha eleição, e seu opositor ferrenho, Brandt, estão em uma ridícula disputa pelo poder. O Fluminense, com um débito de R$660 milhões (se fosse uma empresa já estaria fechada), dispensou jogadores importantes, como: Cavalieri e Henrique (que briga na justiça por direitos econômicos e trabalhistas, para acertar sua ida ao Corinthians). Além de ver Gustavo Scarpa brigar por salários, "direitos de imagem" atrasados e ir ao Palmeiras. Paulo Autuori, Gerente Executivo, é o principal nome apresentado. E o Botafogo, outro "quebrado", perder seu Treinador, Jair Ventura (substituído pelo ex-auxiliar e ex-jogador, Felipe Conceição) e atletas importantes em 2017, como o Volante Bruno Silva (Cruzeiro). É, realmente o futebol brasileiro "parou no tempo" e precisa ser reformulado, melhor gerido. Claro que determinados jogadores e conjuntos podem crescer (usar as categorias de base podem gerar bons frutos) e se darem bem ao longo do ano, mas a essência é praticamente igual...

Polêmica da hora: vários veículos espanhóis, especialmente os de Madrid, amanheceram o dia especulando sobre uma possível saída de Cristiano Ronaldo, do Real Madrid. Segundo a imprensa, a queda de produtividade do astro português, com apenas 4 gols na atual liga espanhola, estaria fazendo os merengues pensarem em o vender, sob a hipótese de "o tempo passa para todo mundo". Ou seja, mesmo considerando que CR7 é um craque, mas ele não é eterno. Daí, esse seria o melhor momento para se desfazer dele. E segundo os próprios jornais, uma possível volta ao Manchester United ou troca-lo pelo Neymar, do PSG, ou até mesmo o futebol chinês, não estaria descartada. Olha, não acho que vai ou deve sair agora, já nessa temporada. Ele ainda tem 31 anos e se não está em seu melhor momento na liga, na UCL, que é a mais importante, já balançou as redes 9 vezes, em 6 ocasiões. Nada de desespero ainda...