A calamidade da segurança pública no Brasil!


60 mil assassinatos por ano. 700 mil de população carcerária. 83 facçoes criminosas em todo o país, incluindo PCC, Comando Vermelho... De 8 a 9 milhões de brasileiros que usam drogas sintéticas, como: Maconha, Cocaína, Skank, LSD. Só nesse início de ano, 400 mortes no Ceará e 16 Policiais que, infelizmente, perderam suas vidas no RJ. Por isso, o blog mergunha nesse tema e questiona: Como resolver o problema da segurança pública no Brasil?? Diante desses números assustadores, o que fazer para estancar a violência em terras tupiniquins?? Obviamente, é um tema complexo, longo e que envolve várias medidas, de diferentes áreas, inclusive. São necessárias ações conjuntas, que passam pela família, comunidade até a políticas públicas do estado. Se cada estado com a ajuda dos municípios tem de tomar conta de seu "quintal", o governo federal deveria propor e agir em prol de reformular todo o sistema de segurança brasileiro. Inclusive, até nas brechas das leis e no sistema prisional. Na verdade, investir tanto em ações de cidadania quanto em repressões de crimes. Ou seja, operar dos 2 lados da corda. Segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea), os 60 mil homicídios que são cometidos no Brasil correpondem a 12% do total dessa prática no MUNDO. O que equivale a uma média de 155 vidas ceifadas por dia. Esses dados são tão alarmantes, que fazem o país liderar as estatísticas de matança/ano e superar outras 52 nações somadas. Além de perder mais gente do que na "guerra santa" do Oriente Médio. A grande questão é que para resolver, pelo menos, boa parte desse problemaço, é necessária a tão falada, mas tem sido pouco eficaz, educação. E aí, não basta somente a educação dada em casa pelos familiares, fora a da escola com ensino de qualidade, mas também ocupações do tipo: Práticas de esportes, serviços sociais e mais os desenvolvidos por igrejas, saúde pública com tratamento para dependentes químicos e outras coisas.. Falando nisso, não sou favorável as drogas. Basta ver os males em que elas causam para a própria saúde do usuário. Pode até ser que, por exemplo, o canabidiol (derivado da Maconha) seja um bem medicinal pelo qual cura muitas doenças. Todavia, tem um fato muito interessante, que precisa ser observado: Se o cigarro causador de mais danos do que o álcool, tem seu cerco cada dia mais fechado (até propaganda é proibida), por que então liberar as drogas mais pesadas?? Até remédios, na prática, podem ocasionar o mal. Vide os atropelamentos recentes ocorridos no Rio de Janeiro e aqui em Brasília. Não digo que tem de prender todos os usuários de entorpecentes. Agora, as políticas de segurança pública precisam ser revistas, e URGENTE. Daí, é importante destacar os dados do Conselho Legislativo da Câmara dos Deputados, que mostram o seguinte: "Só" 8 ou 9 milhões de drogados movimentam R$15, 5 bilhões por ano ao narcotráfico, que é a "porta de entrada" no crime organizado. Fora, as armas que entram ilegalmente por meio de nossas extensas e escancaradas fronteiras, "esquecidas" de fiscalização (principalmente via terrestre) pelo poder público. Porém, quem entra nesse meio, pode até não achar, mas sabe que a chance da PM o pegar ou morrer é grande. Contudo, quando a Polícia prende, há um outro problemão: A super população das celas. As cadeias têm mais detentos do que cabem nelas. Situação deplorável! É uma masmorra mesmo! De acordo com o Infopen (Informações Penitenciárias), hoje há 700 mil presos, mas existe um déficit de 300 mil vagas nos presídios. No entanto, há 600 mil mandados de detenção em aberto contra pessoas que podem cometer delitos a qualquer momento, por estarem livres nas ruas. Então, a sobrecarga nas penitenciárias, não seria de 300 mil, mas sim de 900 mil vagas. Entretanto, logo entra um outro componente importante: Segundo o Enasp (Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública), no máximo 8% dos homicídios são esclarecidos no Brasil (e olhe lá). O restante é tudo arquivado. Isso para não citar as "audiências de custódia", em que o responsável ou suspeito pela delinquência assina um "termo circunstanciado" e fica solto ou de "colarinho branco" (ricos) - ainda mais se tiver "foro privilegiado" e assim por diante. Então, no meio de todo esses caos, cabem os questionamentos: Quem vai e fica detido só são pobres e negros? Por que aqueles que estão enjaulados não mudam de vida, nem conseguem se ressocializarem na sociedade? Os usuários de drogas merecem a mesma pena dos traficantes? As leias e suas brechas não são muito benevolentes com os vagabundos ou até diante de uma autoridade de "terno e gravata"? Aliás, o que é crime? E "pequeno delito"? O que é segurança pública? Como investir? Está muito confuso! Tem de trabalhar as causas e consequências para que essa "pátria amada" prossiga de forma mais segura e descente. Ficam essas e outras questões, e entrelinhas para que possam ser pensadas, refletidas, discutidas e resolvidas a curto, médio e longo prazo...

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