Real foi fatal e ingleses bem na UCL...


Santiago Bernabéu. 80 mil espectadores. Transmissão para nada menos do que 180 países. Madrid. Real, dono da casa contra o Paris Saint German, clube que investiu a BAGATELA de atenção: 853 milhões de euros. O que equivale a 3,135 bilhões de reais, na temporada 2017/2018. Real × PSG. Jogo mais do que aguardado nessa temporada, - não só na Champions League, até aqui, mas também no recém iniciado ano de 2018, no mundo. Real, o maior papa títulos da história e com 12 Liga dos Campeões. O oponente busca o seu 1° caneco na competição. Só que vem em fase melhor, liderando disparado o Campeonato Francês. Já o rival, eliminado na Copa do Rey e está "apenas" em 4° no campeonato local, 17 pontos atrás do arque-rival e líder, Barcelona. Dentro de campo, porém, parecidos. Um jogão equilibrado, na média, mas que os merengues souberam "matar" no final. Duas propostas parecidas, mas com esquemas um pouco distintos. Enquanto os espanhóis atuavam com 4 no meio-campo, sendo Isco quase um 3° Atacante, o Paris tinha em no argentino Lo Celso a função de auxiliar o já trio de ataque MCN (Mbappé, Cavani e Neymar). Os madrilhenhos começaram melhor, sufocando e apertando a saída de bola. Logo se percebia que Marcelo seria - mais uma vez - um dos destaques da partida. Incrível a capacidade de apoiar, driblar curto e fazer passes sensacionais, como o que deixou Cristiano Ronaldo literalmente na cara de Areola, que a cada dia se firma mais na meta do PSG. Especialmente, os primeiros 10 min foram dominados pelo time branco. Além de Marcelo e Isco, Kross também tinha muita liberdade para chegar e finalizar a gol. E Modric ficou quase todo o tempo apoiando pelo corredor direito, pois Nacho - que entrou na vaga do lesionado Carvajal, é muito limitado. Contudo, passada a pressão inicial e a "quente temperatura" da partida, os franceses foram acalmando os ímpetos, com seu toque de bola. Até que numa excelente jogada do até então sumido Mbappé pela direita, Cavani deu uma "corta luz" de forma inteligente para Neymar, mas a bola caiu no pé do excelente Rabiot, que colocou no barbante. 1×0 PSG, aos 33 min. Todavia, quando todos já esperavam o intervalo, o Meia Lo Celso - ele tem potencial, porém estava nervoso diante da responsabilidade, fez um penâlti desnecessário em kross. Cr7 empatou aos 44. Na 2° etapa, o Real Madrid, nem de longe, conseguiu articular a pressão inicial dos primeiros minutos do 1° tempo. Aí, com sua cadência e explorando os lados, principalmente com a descida de Daniel Alves pela direita e Neymar (que jogou bem, mas tem de soltar mais a bola), a equipe parisiense levava mais perigo. Zidane, percebendo isso, trocou o esforçado, mas improdutivo Benzema, por Bale. A mexida foi no ataque. Só que a ordem era usar mais o lado direito com o próprio galês e Modric em cima de Bertiche - ele "deitava" no setor e também de Kimpebé, que não tem o mesmo potencial do barrado extranhamente, Thiago Silva. Pelo outro lado, era para Cristiano e Marcelo fazerem a já consagrada "dobradinha". Com isso, bastava os meio-campistas encostarem mais a frente. Emery, percebia que o Madrid estava reequilibrando as ações e tratou de tirar Cavani e botar o lateral Meunier. Ao contrário do que muita gente disse, o motivo foi simples: Adiantar mais o Daniel - que já estava atuando muito ataque, mas não tinha uma cobertura fixa. Com o belga, Dani podia se posicionar na linha dos meio-campistas. Até acho que quem deveria ter saido era Lo Celso, mas o time ficou com a consistência de 4 atletas no meio-campo. O problema é que no futebol - ainda mais contra os galácticos, quem não conseguir aproveitar o melhor momento e as oportunidades, pode tomar prejuízo. Além disso, as mudanças do Zinedine surtiram o efeito, que deram melhor resultado. Vázquez, ao mesmo tempo, deu equilíbrio e ofensividade, que requeira o conjunto. E Ascêncio, o Centro-avante rápido, que infernizou a defesa adversária. Por cansaço ou pela "sobra de função", Isco e Casemiro foram corretamente sacados. Aos 38, Ascêncio cruzou e Ronaldo de joelho fez o seu 2° tento na pelota e 11° na liga. Decisivo - como várias vezes na carreira, ele alcançou a inacreditável marca de 116 bolas na rede na história do torneio, sendo 101 só com a camisa madridista. E aos 41, Ele viu Ascêncio e Marcelo tabelarem para o Avante cruzar e o brasileiro pegar de primeira e marcar um bonito gol. Final, Real 3×1. A vantagem é boa, considerável e tem de ser levada en conta. Todavia, contudo, entretanto, como é futebol e o bilionário elenco de Khelaïfi mostrou que dá para encarar de igual para igual, ainda há chance de reversão no panorama. Agora, a lição que fica é: Se não "botar as bolas na caixinha", a chance de sair derrotado é enorme. Ainda mais quando se está diante de Cristiano Ronaldo & companhia (i)limitada...

Ingleses bem na UCL: que o Manchester City, dirigido por Guardiola, tem mostrado o melhor e mais bonito futebol do mundo, não é novidade para ninguém. Que também já era favoritão contra o Basel, ninguém duvidava, mesmo na Basileia, onde foi o 1° confronto. Agora, 4×0, mais um SHOW! Outro que só por um milagre perde a vaga, é o Liverpool. Tem um time melhor, mas ninguém esperava a surra que impusesse ao tradiconal Porto. Ainda mais na casa lusitana. Acabou 5×0. O que praticamente impossibita as chances dos portugueses no Anfiel Rood. E o Tottenham, que após levar 2 gols e quase o "hat trich" de Higuaín (ele perdeu um penâlti), se recuperou e empatou o jogo com a Juventus (2×2). Em casa, tem boas chances de passar de fase. Semana que vem, tem mais Champions e com mais ingleses. Aliás, inclusive, o principal confronto será Cheasea e Barcelona, em Londres, na Terça-feira. Outro jogaço!

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