Seleção brasileira volta a ser temida...


Um simples amistoso, mas que envolveu 9 títulos mundiais: 5 do Brasil e 4 da Alemanha. Todavia, o último confronto entre as 2 foi o famoso 7×1 dos alemães nos canarinhos, em pleno Mineirão. Dessa vez, o jogo foi não foi válido por uma Copa do Mundo, mas sim uma preparação. Ainda que os germânicos estavam longe de conjunto completo e os brazucas, sem Neymar, a partida da última terça-feira mostrou por que o Brasil voltou a ser temido no mundo. Não se trata apenas da vitória por 1×0 na casa de uma grande seleção e que é a atual campeã do planeta, em Berlim, nem de uma geração espetacular. Contudo, Tite, nesses 18 jogos de comando, conseguiu fazer uma seleção desacreditada a se tornar uma das favoritas para a Copa na Rússia. Certamente, ao lado da própria Alemanha, são 2 dos principais ou os 2 que mais tem chance de levar o caneco, em Julho. Para se ter uma ideia, contra o Brasil, a equipe de Joachim Löw defendia uma invencibilidade de 22 partidas e quase 2 anos. Com problemas, a fim de poupar jogadores e fazer experiências, tirando um pouco o peso do amistoso, Löw botou a campo: Trapp, Kimmich, Boateng, Rudiger e Plattenhardt; Kross, Gündogan, Draxler, Goretska e Sané; e Mario Gómez. O seu 4-4-2 variando para o 4-5-1 ou 4-2-3-1, ofensivo, fez seu time apertar, de início, a saída de bola dos visitantes. Assim, pressionou o oponente durante boa parte do 1° tempo. Além dos desfalques e mistão de time, naturalmente sentidos, Kross, como disse Tostão, longe do gol e Gómez, isolado, atrapalhado e mal colocado (impedido) toda hora, foram os problemas dos mandantes. Só que os brasileiros, bem armados e não intimidados, também propuseram o jogo ofensivo. Mesmo sem seu principal jogador (Neymar) e muito bem distribuídos por Tite, quase abriu o placar aos 36 min, num contra-ataque. William, que atuou na ponta direita, enfiou uma bola para Gabriel Jesus. O Centro-avante entortou a zaga, levantou a cabeça, porém chutou nas "nuvens". Entretanto, 2 min depois, numa interceptação de Fernandinho (que jogou muito preso ao lado de Casemiro), Coutinho tabelou com William, que cruzou na medida para Jesus cabecear e Trapp (com reflexo falho) aceitar. Brasil, 1×0. No 2° tempo, em finalizações de Coutinho e do adiantado Paulinho, a seleção canarinho mostrou que não iria recuar. Mesmo com a boa entrada de Douglas (que ganha pontos importantes com a comissão técnica) no lugar de Phillippe Coutinho, esse formação com: Alisson, Daniel Alves (que errou lances bobos e não está em seu melhor momento, mas ainda é o mais qualificado da posição do mundo), Thiago Silva (se recuperando e cada vez mais titular), Miranda e Marcelo; Casemiro, Fernandinho (com Renato Augusto no banco), William e Coutinho (fora Douglas); e Jesus (que não está no ponto, mas na Copa deve estar 100% fisica e tecnicamente), pode ser muito útil e importante sim. Ajustes na convocação e preparação, e Neymar jogando em pró do time, podem ser a "cereja do bolo" rumo ao "hexa". Mas, voltando ao jogo, a Alemanha fez as 6 autorizadas mexidas, partiu para cima e teve uma chance com Draxler, que Alisson espalmou nos acréscimos. Mesmo perdendo e sentindo a ausência de atletas, como: Neuer, Khedira e Özil, estão muito bem. O ponto fraco está no experiente Mario Gómez, onde Sandro Wagner entrou melhor. Contudo, Stindl e principalmente, Tim Werner, estão a frente. Isso para não falar de Müller, que é o principal Atacante e deverá ser o titular no Mundial na vaga de Leroy Sané. Já o Brasil, se há condições de se equiparar, é graças a Adenor Leonardo Bacchi e sua competente comissão técnica.

Outros amistosos: O vexame dessa vez é da Argentina, que pela 3° vez em sua história tomou inesquecíveis 6x1. Dessa vez, em Madri, da Espanha. Com uma bagunça dentro e fora de campo, e sem Sampaoli conseguir arrumar a casa, caminha para dá um grande vexame na Rússia. Messi, não estava no jogo, mas depender só dele poderá ser um grande problema. Ainda que ele seja um craque e é, mas o futebol é coletivo. Já a fúria, sob o comando de Lopetegui, com Isco e Silva em grande fase, volta a ser um dos favoritos. Esse resultado, certamente, aumentará a confiança e o time deve se encorpar, ainda mais.

Rússia 1×3 França: A Rússia é um time fraco. Se passar da 1° fase, mesmo em casa, já será um grande negócio. Os franceses mostram que estão com uma boa safra. A dúvida é o quanto Didier Deschamps conseguirá dá constância a esse equipe no Mundial.

Inglaterra 1×1 Itália: Se a Itália não se classificou para a Copa, a Inglaterra mostra que chegará com muita dúvida e desconfiança no ar. Mesmo com as recentes conquistas dos Mundiais sub 17 e 20, a seleção atual e história mostra o por que requer cuidados e muito "pé no chão". Esse empate com a squadra azurra mostra isso. Tirando o caneco de 66, nenhum outro time conseguiu chegar perto. Vamos ver dessa vez...

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