Greve dos caminhoneiros: será que o Brasil está parado?


Com os sucessivos e vários aumentos no preço da gasolina, do álcool e do diesel, os caminhoneiros resolveram protestar e paralisar geral. Inúmeros deles fecharam avenidas e rodovias de onde saem os fretes que cortam uma ponta a outra neste país. Poucos ainda circulam e se atrevem a passar pelas barricadas. O motivo dessa greve - mais uma - é mais do que simples: O caríssimo diesel, que tem um CIDE elevado, justamente agora quando a Petrobras reduz um pouquinho o preço da também absurda gasolina (1,14%) e do álcool (0,62%). Mas, até quando essa redução? Porém, se o motivo é simples, o problema é complicado e mais embaixo para ser solucionado: Postos do Rio de Janeiro e de Minas Gerais já sem encontram sem bombas nas refinarias. Brasília, a qualquer momento, as aeronaves podem deixar de levantar asas por estarem sem combustíveis. No Mato Grosso, teve produtor agropecuário que jogou fora litros de leite por não conseguir armazena-lo pós 24hs. Salvador, greve de ônibus. Curitiba pode ir pelo mesmo caminho. Esses são apenas alguns dos exemplos que chamam a atenção. E já há a preocupação de comerciantes e setores produtivos da sociedade cívil para saber se os supermercados darão conta de reporem as mercadorias. O medo é de as prateleiras ficarem vazias, sem produtos inexistentes. Como necessitamos do etanol e sua produção para vivermos e locomovermos, cabe o questionamento: Será que o Brasil está em paralisia geral e total? Até que ponto irá ser o prejuízo de produrotes rurais, fazendeiros por não conseguirem ter etanol e diesel no sentido de produzir cana de acuçar, leite, frango? Como as fábricas irão reagir com suas matérias primas deturpadas? E os próprios caminhoneiros sem estoque ou com as cargas danificadas? Como se virarão? Terão algum tipo de apoio de seus patrões e dos órgãos que são abastecidos por eles? Pressionado, o governo fala em zerar a CIDE do oleoduto, mas desde que o Congresso aprove a matéria de desoneração sobre o aumento da folha de pagamento para todos os setores de categorias beneficiadas nos próximos 2 anos e meio. Ainda sim, isso está longe de ser resolvido. Até por que, a tarifa do diesel só baixaria 0,05 centavos por litro. Para se ter uma ideia, mesmo tirando este tributo, isto significaria apenas 1% dos 27% do imposto incidente sob o gasoduto. Então, se nada bem mais alarmante e diferencial for feito, o abastecimento poderá ser afetado até em nações vizinhas, como a Argentina, por exemplo. Isso por que dependem de nossos frigoríficos e transporte (especialmente, caminhão) afins de que importem milho, feijão, cacau, café, vinho. Essa paralisação está no 3° dia e caso nenhuma medida positiva e de efeito sério for tomada, a tendência é piorar. Ou seja, isso é uma situação lamentável!!! O Brasil precisa, urgentemente, rever suas prioridades e políticas públicas. Acorda, República Federativa do Brasil!!!

Comentários

  1. Ótimo texto... Bem elaborado, e com informações atualizadas... Parabéns, maravilhoso e explicativo

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