Colômbia se impõe e reequilibra o grupo "H"...


Quando saiu da Copa, vários analistas e fãs discutiram sobre qual seria o "grupo da morte". Para muitos (vós incluso), nenhum. Só que o "H", sem dúvida, era o mais parelho. Na prática, tem sido assim também. Exceção da "cabeça de chave" Polônia, que foi eliminada agora a pouco, após perder os 2 jogos e jogando mal. Japão e Senegal, que venceram em suas estreias, empataram mais cedo por 2×2 e lideram com 4 pontos. Já a Colômbia se impôs justamente pra cima dos poloneses e somou os primeiros 3 pontos, em um acachapante 3×0. Usando o seu 3-6 e apenas Lewandovski na frente, a equipe de Adam Nawalka chegou até a ensaiar uma pressão nos 10 min iniciais. Todavia, a de José Pekerman, em seu 4-2-3-1 controlou e através de sua torcida mais barulhenta que a do rival na Arena Kasan, foi crescendo. Mesmo com a contusão e substituição de Aguilar por Uribe, que junto de Barrios foram muito bem proteção a defesa, James Rodriguez (o destaque de maior ofensividade) e Quintero começavam a subirem de produção. Através da marcação forte no meio, toque de bola e jogadas, especialmente pela direita com Arias e Cuadrado, os colombianos mostravam a sua força. E foi desse setor que nasceu o 1° gol, aos 39 min da etapa inicial: Cuadrado deixou para James dar um passe açucarado na cabeça de Mina. 1×0. Quando todos esperavam uma pressão polaca na volta do intervalo, o time de Pekerman entrou no mesmo padrão. Até melhor. Até que aos 25, Juan Cuadrado achou Quintero, que descobriu o Centroavante Falcão Garcia (em posição legal): Bastou Falcão dar um tapa na saída do aflito Szczesny. 2×0. E para fechar o show de James, aos 29, num rápido contra-ataque, ele viu Cuadrado partindo livre pelo meio e meteu uma rosca de curva, da esquerda: Aí, bastou o jogador da Juventus avançar, entrar na área e tocar no canto esquerdo do Goleiro. 3×0. Daí, bastou tocar a bola, deixar o relógio passar sob os gritos de "olé" de sua empolgada torcida. Os adversários já estavam entregues e cabisbaixos. Importante observar que Ospina, com defesas importantes, foi muito bem, quando exigido. A zaga formada por Yerry Mina e Sánchez foi bem segura. Principalmente, o talentoso e alegre Mina. Na canhota, Mojica não comprometeu, mas o time pode usa-lo mais vezes. Cuadrado, também foi muito bem, porém precisa melhorar nos cruzamentos. Tomando decisões melhores, tende a acertar mais. E Falcão, na área é letal. Entreranto, não me parece com explosão muscular muito alta para ganhar na corrida dos Zagueiros. Será que é o "freio de mão puxado"? Bom, no encerramento, precisa derrotar os senegaleses a fim de se classificar. A igualdade pode fazer voltar pra casa. Os japoneses sim podem empatar diante dos tristes e já fora, poloneses...

Inglaterra e Panamá: no primeiro jogo do dia, a Inglaterra aplicou a maior goleada da Copa: 6×1 no fraquíssimo Panamá. Harry Kane, fez 3 tentos e com 5, assumiu a artilharia do torneio. Stones, 2 vezes e Lingard, também anotaram pra seleção da terra da rainha. Baloy, descontou pros emocionados panamenhos. Foi a primeira vez que o país balança as redes numa Copa do Mundo. Britânicos e belgas disputam o primeiro lugar do grupo "G" na quinta-feira. Já panamenhos e tunisianos se despedem no mesmo dia...

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