Grandes sofrem, mas vencem...
Apesar das inúmeras análises precipitadas, emotivas e até "sem pé, nem cabeça", todos sabem que o futebol evoluiu nos últimos anos e décadas. Se em outras modalidades, invariavelmente os ditos "pequenos" incomodam os "grandes", no soccer então nem se fala. A possibilidade de surpresa é maior. Ótimo condicionamento físico, muita entrega e organização (geralmente, 4-5-1 fechado ou 2 linhas de 4 bem apertadas) são alguns dos elementos que endurecem a vida dos grandes ou favoritos tecnicamente. Foi assim que, hoje, o Marrocos, de Hervé Renard, Irá, de Carlos Queiróz e a Arábia Saudita, comandada por Juan Antonio Pizzi, complicaram seus confrontos. Portugal, de Fernando Santos, Espanha, de seu xará Hierro e Uruguai, dirigido por Óscar Tabárez, tiveram que suar bastante a camisa, trabalhar bem a bola, sem desorganização e no limite da paciência, venceram por magro 1×0. Isso para não falar de uma certa dose de lentidão, que deixou as partidas amarradas. E com um detalhe: Tanto o gol dos lusos, anotado aos 3 min de jogo pelo agora artilheiro da Copa com 4 bolas na rede, Cristiano Ronaldo, quanto dos uruguaios, de Suárez, aos 22 de pelota, tiveram erros defensivos dos adversários. E o de la roja, foi uma rebatida onde Diego Costa balançou o barbante, aos 8 do 2° tempo. O que mostra idem o a caso. O brasileiro naturalizado espanhol ao lado do russo Cherychev são os vice goleadores com 3 gols. Se a fraqueza técnica, não permitiu a Arábia criar uma chance real, Marrocos e Irã ainda levaram perigo e poderiam ter igualado seus duelos. Os iranianos ainda chegaram a empatar, mas a arbitragem, corretamente, marcou impedimento de Ezatolahi. Com isso, Espanha e Portugal estão a um passo da 2° fase. Fase que Uruguai e de quebra, a Rússia que venceu ontem, já se garantiram. Arábia, Egito e Marrocos são as primeiras a se despedirem. Para enfrentar times bem armados defensivamente, é preciso troca rápida e constante de passes, viradas bem feitas de jogo e finalizações precisas de média a longa distância. Tabelas e triangulações também são boas pedidas. Além da confiança. O drible só funciona se for próximo a área adversária e no momento certo. "Chuveirinho" excessivo, lentidão, pressa ou apenas afunilar pelo meio, ou só avançar por um dos lados, dificilmente funcionará. Agora, tudo pode acontecer...
Comentários
Postar um comentário