Pochettino e Klopp: uma lição aos clubes brasileiros...


Um, é argentino e ex-zagueiro, com passagens por clubes, como o Newell's Old Boys, onde se tornou ídolo e até pela seleção de seu país. Aliás, era conhecido por ser durão, porém de boa técnica. O outro, não tinha o mesmo repertório, mas também foi zagueiro e com passagens por clubes somente de sua nacionalidade: A Alemanha.
Um, terminou a carreira como jogador em 2006 e iniciou a de Treinador no Espanhol, em 2009. Portanto, a 10 anos. O outro, também encerrou o período nos gramados e começou a de Técnico na mesma instituição: O Mainz 05. Só quem em 2001. Aliás, ele chegou a ser até rebaixado pra 2° divisão, mas depois conduziu o clube rumo a Copa da Uefa (antiga Liga Europa), em 2006. Um, ainda, esteve no Southampton e se transferiu pro também inglês, Tottenham, em 2013. O outro, se destacou no Borussia Dortmund, com 4 títulos. Dentre eles, o Bi Campeonato Alemão, nas temporadas 2010-11 e 2011-12 (fora o Vice da Champions League em 2012-13), até partir pro Liverpool, em 2015. Um, é mais conhecido por sua firmeza, mas também motivação e vibração. O outro, intensidade, sinceridade, sem deixar de lado a sensibilidade. Ambos, claro, com boas escolhas táticas, técnicas e estratégias, e "vestiário na mão".
Esses são os jovens Maurício Pochettino e Yürgen Klopp. No entanto, o que os 2 têm em comum? O fato de estarem dirigindo há muito tempo um clube sem levantarem, ao menos, um único caneco.
É verdade que nos quase 6 e 4 temporadas, respectivamente, as equipes estão rendendo e feito boas campanhas. Entretanto, foi e geralmente é preciso de tempo pra isso. Na verdade, as boas campanhas de Maurício e o vice dos reds, de Klopp, por exemplo, da última UCL, não são por acaso. Mas sim, consequência de um trabalho a médio e longo prazo. De verdade!! É verdade idem que há casos onde o melhor a se fazer é mudar o comandante e que mesmo na Europa, quando o rendimento e/ou resultados não vêm ou se percebeu o fim de um ciclo, a troca acontece. Até naturalmente. Todavia, não dá para ficar substituindo o "professor" de cada 4 a 6 meses, em média, no Brasil, segundo dados da agência Pluri Consultoria. Nem pra dirigentes irresponsáveis e até corruptos caírem na lábia da torcida, de conselheiros e até da mídia ou apenas cederem a pressão por "cultura" e simplesmento alterarem o Técnico, a cada sequência pequena ou razoável de resultados ruins. Até por que na maior parte das vezes os próprios dirigentes são os principais responsáveis pelas campanhas pífias de seus times. Inclusive, na montagem dos elencos. Papel que deveria ser destinado ao Treinador de "confiança"...
Não a toa, spurs e reds farão a final da Liga dos Campeões e o futebol brasileiro, com suas más administrações, ficam pra trás. Afinal, por mais importantes que sejam os placares (e são mesmo), isso não significa (ou não deveria significar) tudo...(E não foi hoje que Klopp conquistou o seu 1° troféu. Na última rodada da Premier League, que terminou agora há pouco, o Liverpool até ganhou de 2×0 do Wolverhampton, com 2 assistências de Arnold e 2 gols de Mané. Isso o fez acabar com incríveis 97 pontos. Porém, o Manchester City goleou o Brighton por 4×1 e levou o bicampeonato, chegando também aos incríveis 98 pontos. Portanto, 1 a mais. Os albions até saíram na frente, com Murray, mas Agüero, Laporte, Mahrez e Gundogan marcaram os tentos do 6° título Inglês da história do City. Quem sabe, Yürgen conquista no próximo 1° de Junho, na finalíssima da Champions, contra o Tottenham. Aliás, os spurs fecharam a Premier League na 4° colocação, com 71 pontos, ao empatar em 2×2 com o Everton. Posição em dá vaga direta na próxima Champions. Feito que a equipe de Pochettino vem obtendo, com frequência nas últimas temporadas. O Cheasea concluiu no 3° lugar, com 72 pontos, ao empatar, só que sem gols, com o Leicester)...  

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