Título inédito dos reds!!!


Estádio Khalifa, Doha, capital do Cátar.

38 anos após a conquista de 81, o Flamengo lutou bravamente, de "igual pra igual" (chegando até a mandar na partida em alguns momentos), mas não conseguiu o seu 2° título Mundial. O próprio Liverpool o derrotou por 1×0, na prorrogação. Por sinal, foi o 1° caneco do Mundial pra galeria dos reds.
O jogo começou como o esperado: o time da terra da Rainha tomando a iniciativa e partindo pro ataque. Contudo, o rubro-negro carioca não se deixava intimidar e também era ofensivo. Aliás, chegou a ter 57% de posse de bola.
No 1° tempo, a principal chance dos ingleses foi num chute cruzado de Alexander Arnold, que passou rente a meta direita de Diego Alves. Já os brasileiros, levavam mais perigo nas arrancadas e dribles curtos de Bruno Henrique. Especialmente, pelo setor esquerdo, justamente o oposto de Arnold.
Aliás, essa Final mostrou muito bem o que está mais do que evidente em uma partida moderna: se o campo tem 90, 100 metros, as equipes estão jogando com 30.
Ambas marcam entre a sua e a intermediária do adversário.
Uma marcação mais alta, mas nem tanto.
Uma ousadia, com recomposição e compactação total.
Passes curtos, alguns dribles e lançamentos, com o número de erros reduzido ao mínimo.
O que, claro, melhora o nível da pelota.
Os números táticos variam muito, porém a estratégia era bola nas costas dos defensores. Principalmente, pelas pontas e em velocidade.
O futebol mudou muito, em especial nos últimos 10, 15 anos. O que não significa, necessariamente, que melhorou ou piorou. No entanto, é a união dos estilos ofensivos e defensivos. Vale ressaltar também que ninguém das 2 equipes atuou mal...
Na 2° etapa, o equilíbrio também era a tônica. Roberto Firmino, com bola na trave e Gabigol, obrigando Alisson a fazer uma difícil defesa, haviam criado as principais oportunidades. Entendi as ideias das alterações de Jorge Jesus: a entrada de Vitinho era costas de Arnold, recompor e deixar o conjunto mais ofensivo mesmo. Só que mudou tanto de lado, baguncou o ataque, que ficou confuso. A do Diego, alternando a armação pelo centro e pela direita, ocorreu o mesmo.
Não funcionaram!
Acontece!
O time de Klopp, por sua vez, terminou dominando as ações, fez um bonito gol, do brasileiro Firmino, aos 7 min do tempo extra e controlou o restante da decisão...

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