Acordo com a China dá fôlego a Trump...
Saindo mais forte do que nunca, após a derrubada de, nada menos, Kassem Suleimani, o principal general iraniano da história.
O processo de impeachment, dificilmente, será aprovado no Senado.
Requisitos esses que, por si só, já o colocam em condições de disputar e ser reeleito Presidente americano, nas Eleições de Novembro deste ano.
Diante de todo esse cenário, o histórico acordo comercial firmado com o vice-primeiro-ministro chinês, Lu He, nesta quarta-feira, na Casa Branca, pode ser o grande trunfo de Donald Trump pra este e pros próximos 4 anos, caso seja reeleito mesmo.
E mesmo com as duas principais potências econômicas do planeta, vira e mexe, viverem em "pé de guerra", o acordo foi excelente pra ambas.
Por isso, sem dúvida nenhuma, a chance de dar certo é imensa...
Aliás, vale a pena detalhar: serão duas fases: na 1°, o documento assinado de 86 páginas prevê que os orientais comprem mais de 200 bilhões de dólares de produtos manufaturados, agrícolas, energia e serviços dos Estados Unidos, em 2 anos.
No 1° ano, os chineses deverão colocar 12,5 bi dólares em produtos agrícolas e mais 19,5 bi dólares, no 2° ano. Em energia, a injeção deverá ser de 18,5 bi dólares na 1° temporada e 33,9 dólares, na 2°. Já nos manufaturados, 32,9 bi dólares no início e 44,8 bi dólares, no fim. E, em serviços, "de cara" 12,8 bi dólares e pra finalizar, 25,1 bi dólares.
Fora, outros "detalhes", como: "propriedade intelectual" e "transferência de tecnologia", cuja, claramente, visa em protege-los de ataques internos e externos as suas bases de dados e seguranças.
Isso tudo, pretende reduzir consideravelmente o déficit comercial bilateral com os próprios norte-americanos, que chegou a 420 bi dólares, em 2018.
Por outro lado, a China se beneficia com o fim das tarifas americanas em celulares, brinquedos e notbooks. Além da redução na cobrança de outros produtos.
Para o Brasil, o acordo pode atrapalhar na exportação dos agrícolas pra China. No entanto, o fluxo do comércio global pode elevar. O que seria ótimo para países emergentes, incluindo o próprio Brasil, obviamente.
A 2° fase do encontro ainda não foi definida.
Entretanto, por essas e outras, não será surpresa nenhuma se o tão criticado e polêmico Trump ganhar o 2° mandato no próximo dia 3 de Novembro, para presidente dos Estados Unidos da América...
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