Mais um acordo pra conta...

Depois do truculento acordo com o ditador Kim Jong-un e sua Coreia do Norte, em 2018, pelo fim dos testes e ataques nucleares, mais uma data histórica pra celebração de Donald Trump e dos americanos: último sábado, 29 de Janeiro, marcou um outro acordo histórico e um tanto delicado pros EUA e também para a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte): dessa vez com o Talibã.
No encontro em Doha, no Cátar, entre o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Mark Esper, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg e o presidente afegão, Ashraf Ghani, ficou dedicida que as tropas americanas irão se retirar do Afeganistão, em até 14 meses (1 ano e 2 meses).
Com isso, acabar a guerra de mais de 18 anos envolvendo o Talibã.
Os talibãs são parceiros históricos da hoje enfraquecida Al-Qaeda, que liderada por Osama Bin Laden, atacou as famosas Torres Gêmeas, no conhecidissimo atentado ao World Trade Center, em 11 de Setembro de 2001.
Por isso, vale o desmembramento dessa parceria histórica mesmo, que por sinal também do cumprimento do Talibã, como disse o seu líder da delegação, Abdul Ghani Barradar.
Segundo as Agências de notícias Reuters e BBC, são 4 pontos acordados: primeiro, os EUA e a coalizão se comprometem a retirar nos próximos 4 meses e meio (135 dias) soldados de 5 bases militares. Isso reduziria a força americana no Afeganistão de 13 mil para 8,6 mil soldados. O restante poderá ser feito gradualmente até o término dos 14 meses.
Segundo, os Estados Unidos também promete trabalhar em conjunto com os talibãs pra libertar prisioneiros políticos e de combate ao terrorismo.
Terceiro, planeja retirar sanções de membros do Talibã até agosto deste ano.
E por fim, os talibãs, por sua vez, concordaram em não permitir que a Al-Qaeda ou qualquer outro grupo extremista opere em áreas controladas por ele.
Daí, mais uma vitória do contestadíssimo Trump, cujo em Novembro busca a reeleição pro seu governo...