Quem ganha é a China...


Sábado, após 4 chatos e, sobretudo, exaustivos dias de apurações, Joe Biden foi eleito presidente dos Estados Unidos. Foi o 46° presidente americano eleito na história do principal país do mundo. 

Aliás, depois da Eleição de George Bush, em 2000, foi o pleito mais confuso, moderrento e até anormal da história dos Stades. Daí, o fato de Donald Trump alegar fraude, pedir a recontagem dos votos e até ameaçar a judicializar a Eleição na Suprema Corte... 

Inclusive, o estado da Geórgia já determinou uma nova contagem de votos. Isso, mesmo com especialistas afirmando que a chance de Donald reverter a situação é pequena. Porém, é um direito dele... 

No entanto, é importante frisar que a pandemia atrapalhou o processo eleitoral (ainda mais com as já delicadas cédulas enviadas via correios) e que foi a maior participação popular de todos os tempos. Tanto o candidato Democrata quanto o Republicano obtiveram mais de 70 milhões de votos, cada um. O que nunca tinha antes e, ao contrário daqui do Brasil, lá o voto não é obrigatório...

Segundo a imprensa americana dos EUA (lembrando que diferente do Brasil, lá não tem um órgão nacional como o TSE, para divulgar os resultados), estados como Wisconsin, Pensilvânia, Nevada e Michigan foram decisivos pra vitória de Biden. Ou seja, estranho ou não (pelo menos, dentro do contexto), foi assim que Joe conseguiu mais dos 270 delegados mínimos para obter o triunfo. 

Outra coisa cujo é preciso mencionar, é que as apurações de fato ainda não acabaram. Portanto, nem todas as vagas do Congresso ainda estão preenchidas. Contudo, já dar pra saber que das 435 cadeiras da Câmara e, principalmente, das 100 do Senado, estarão bem dividas entre Democratas e Republicanos. 

O que vai demandar muita habilidade do ppróximo chefe do Executivo e sua equipe para aprovar projetos importantes pro Governo... 

Agora, entretanto, todavia, além de todo o processo eleitoral, o que deveria se discutir é uma possível (e com o resultado de sábado, provável) tentativa de reaproximação com a China... 

É uma análise bastante longa e é normal a busca de uma diplomacia entre os governantes. Até mesmo pro bem das nações. Seja elas quais forem...

Só que o mundo ainda convive diante do Coronavirus e da caça chinesa, em se tornar o país mais poderoso do mundo, no lugar justamente dos Estados Unidos...

Aí, enquanto o Governo Trump vinha com uma política mais protecionista, porém de livre mercado e dando certo - desemprego de apenas 3,9%, a menor taxa, em 17 anos (antes de ser afetado pela pandemia, claro), Biden chegou a propor justamente o oposto.

Em debate, tocou em até acabar com a indústria do petróleo, que chega a movimentar mais de 3 milhões de barris POR DIA. O que significa ser uma das principais fontes de renda da economia americana. 

E na política externa, não é diferente. Enquanto o Presidente Trump vinha ameaçando Pequim de cortar os acordos comerciais, firmados no início do ano, cujos eram bons pros 2, como o blog mostrou http://dudu2929.blogspot.com/2020/01/acordo-com-china-da-folego-trump.html , Biden e seu progressismo querem se aproximar justamente da China. 

Isso pode afetar também a relação com outros países, como o Brasil, já que Bolsonaro é mais próximo de Trump do que de Biden e ambos vinham articulando ações comerciais. Ou seja, a saída de Donald Trump pode ser bem perigosa. Até por que o regime chinês comandado por Xi Jinping é ditatorial e comunista. 

É preciso ter bastante atenção. O cenário é longe de animador. 

Se Mao Tse-tung estivesse vivo, provavelmente estaria dando muita gargalhada agora...

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