Nova história de um jeito diferente?


Digamos que numa ponta da chave da Eurocopa, Itália e França são as principais candidatas, para se cruzarem na semifinal. Portugal, de Cristiano Ronaldo, Bélgica, de De Bruyne e o cada vez melhor, Lukaku e a Espanha, correm "por fora". Também não será surpresa, se mesmo menos cotada, a experiente e atual vice-campeã do Mundo, Croácia, tirar os 3 e for as semifinais. 
Italianos e franceses, levam vantagem, por estarem praticando um futebol melhor e, sobretudo, por ter mais jogadores de qualidade no plantel. 
A azurra, ao contrário de sua tradição mais defensiva, tem atuado de maneira bem ofensiva e com toque de bola agradável. Principalmente, quando Locatelli e Berardi servem os excelentes Insigne e Immobile. Os lances pelas beiradas também é interessante ser observado. 
Os 30 jogos de invencibilidade, sob a batuta de Roberto Mancini, marcando muitos gols e tomando pouquíssimos, sem perder a compactação, mostra que o fato de mudar e evoluir num setor, não necessariamente significa que vai piores os outros setores. A Itália tem sido um protagonismo a parte nesta Euro. 
Já os les bleus, apesar de alternar bons e maus momentos e ter um plano distinto, carrega a base do vice da última Euro e do título da Copa de 2018. Além de trabalhar muito bem os 2 estilos. 
Deschamps, tem em Lloris e Varane os seus principais relevos defensivos. Kanté e Pogba, são os destaques primordiais do meio-campo. Porém, Tolisso e, principalmente, Rabiot, também são muito bons. E na frente, Griezmann, M'Bappé e a volta de Karim Benzema, fortalecem a equipe. 
Na outra ponta da chave, Holanda, com Alemanha e Inglaterra, são os favoritos para chegarem entre os 4 melhores. República Tcheca (de Schick, que assim como o craque croata Modric, fez o tento mais lindo desta Euro até aqui) e, especialmente, Dinamarca, seguem "por fora". Aliás, tenha uma saúde abençoada por Deus, Eriksen!
Os alemães, nos últimos anos, tem jogado de forma mais ofensiva. No entanto, mesmo com posse de bola acima da França e Hungria, sofreu mais nessas partidas do que diante do aberto Portugal. Será que com os ingleses atacando mais, a sua produção crescerá? 
Já a jovem geração inglesa, tem boas peças. Além do evoluído Sterling e do ótimo Kane na frente. Falta criatividade no meio-campo. Será que Gareth Southgate não deveria escalar juntos Mount e Grealish? 
E quanto a Holanda, tradicionalmente, é mais ousada do que os 2 e a aquipe atual, também é ofensiva. Mesmo com 3 zagueiros e não com 3 atacantes, investindo mais em jogo aéreo do que os times anterioes e vários outros nuances. 
Coletivamente, a seleção de Frank de Boer está bem e possuí alguns destaques, como: De Ligt, F. de Jong, Wijnaldum e Memphis Depay. Falta consistência, solidez a laranja mecânica. 
O torneio está completando 61 anos e tomara que já neste sábado, com o início das oitavas de final, seja ainda mais abrilhantado. Se algumas verdades são confirmadas, outras mudam repentinamente, numa questão de segundos, de um dia pro outro no futebol e na vida até. Seria uma nova história contada de um jeito diferente?  

Copa América: o Brasil, virtual classificado para a Copa do Catar e garantido na próxima fase, é o favorito a levantar o 10° troféu da Copa América de sua história. Só que falta criatividade no meio e o ataque está bastante embolado. Talvez, uma dupla de armadores (Paquetá e E. Ribeiro), com o craque Neymar formando parceria com um centroavante (Richarlison, Jesus, Gabigol ou Firmino), seria melhor. O Uruguai, organizado sempre por Óscar Tabárez e a Argentina, de Messi, são os que mais podem incomodar o time de Tite...

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