Seria o melhor momento?


Em Julho de 90, os produtores britânicos, John Silver e Karen Ross, quiseram criar uma espécie de franquia de culinária geral e televisiva. Idealizado pela também britânico, cineasta e documentarista, Francis Roddam, o produto foi, cada vez mais, sendo negociado, até chegar em 200 países. Hoje, além das edições "amadoras", existem várias outras versões. Nascera, aí, o MasterChef, principal Reality Show gastronômico do mundo. 
Com o sucesso das transmissões estrangeiras por canais a cabo (especialmente, Discovery Home & Health), a Band apostou alto na aquisição dos direitos, em 2014. E deu muito certo: com elevados índices e picos de audiência, em média 7,3 pontos e liderança por alguns instantes na final, Elisa Fernandes foi a campeã do 1° formato brasileiro. 
Só que a empolgação da emissora paulista foi tanta que, a partir dali, em boa parte dos anos seguintes, entupiu a sua grade: temporadas "amadoras" e de outros tipos. Aí, apesar da qualidade tônica, manutenção da consagrada jornalista, Ana Paula Padrão, na apresentação e os mesmos 3 renomados chefs, o ibope oscilou. Seria um desgaste do público com a atração? 
Em 2020, por causa da pandemia, foi um ano a reboque, com Anna Paula Nico sendo a vitoriosa. Daí, a singular expectativa pra 8° temporada. Até para não ser excluída de seu itinerário, em 2022, como fontes instigadas em bastidores afirmam. 
Dentre as novidades, tem a celebrada chef, Helena Rizzo, que entra no lugar de Paola Carosella. Henrique Fogaça e Erick Jacquin, continuam como jurados e Ana Paula, no comando. O cantor, Diogo Nogueira, faz um prato especial pros participantes, logo no 1° episódio.
Aliás, serão 23 concorrentes, com cada um saindo numa semana. O que fará terminar no fim do ano. O melhor de cada edição, ganhará prêmios valiosos e o campeão do programa, terá recompensas, como: vale-compras mensais de R$5 mil da Amazon, por um ano; kit cozinha da Britânia e Brastemp; curso da Le Cordon Bleu Brasil; além de livres R$300 mil e o próprio troféu MasterChef. 
A princípio, sua exibição será toda terça-feira, das 22:30 à 00h30. A princípio, porque resta saber, por exemplo: se a Band não vai alterar a data de nenhum episódio, por causa das finais da NBA. Isso ocorreu em 2019 e gerou bastante reclamação na internet. Aliás, as finais da temporada 2020/1 da Liga de Basquete Norte-Americana, entre Suns e Bucks, começam, justamente, amanhã. Todavia, o mesmo site da emissora que, aliás anuncia o nome e um pouco da história de vida dos participantes (quem quiser, basta acessar lá!), olhando agora há pouco, não faz menção a transmissão do 1° jogo. Nem, surpreendentemente, o VT! O mesmo pode acontecer no eventual 6° confronto, daqui a 15 dias, caso a sessão não seja adiada.
Outra coisa, é verdade que apesar de seu canal de esportes (BandSports) ter os direitos e mostrará as Olimpíadas, a Bandeirantes, em si, não exibirá. Conquanto, pelo menos, parte da plateia pode migrar para às transmissões olímpicas. É natural que aconteça. Ainda que apenas por cerca de 15 dias ou 2 semanas e seja mais na reta inicial do Reality. 
Então, agora seria o melhor momento pro retorno do MasterChef Brasil? Não seria melhor, por exemplo, esperar até Setembro (ainda que em algum instante tivesse de cortar 2 pessoas, pra encerrar ainda dentro de 2021)? São 23 etapas, que pode alacancar ou minar e de vez a "galinha dos ovos" da empresa do Morumbi. 
Apesar desses meandros, tomara que dê certo! 
(A Band anunciou o VT do 1° duelo entre Phoenix Suns e Milwaukee Buchs, para após o Masterchef. Mas, Master deveria estrear neste dia mesmo?) 

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