Simples, pungente e show...


A solene abertura das Olimpíadas durou longas 3hs e 45min, mas foi simples, emocionante, pungente e por fim, um show. 
Representando o Brasil, a judoca Ketleyn Quadros e Bruninho, do vôlei, chegaram até a sambar e de chinelo, dentre as 206 nações desfilantes. Atletas do Quirguistao, Tajiquistão e do Paquistão, participaram sem máscaras, inclusive. 
O ponto-chave, foram as várias saliências oriundas da pandemia. Somado ao minuto calado, que se referiu também a outras catástrofes, como: terremotos, tsunamis e acidentes nucleares, cujos afetaram o Japão nos últimos anos. 
Artistas apareceram em esteiras e reverenciaram atletas, pelas batalhadas séries de manter os treinos afastados e em casa. 
Aliás, Arisa Tsubata, boxeadora japonesa que não obteve vaga nos Jogos, foi a personagem dos lemas coreográficos: "distantes, mas não sozinhos!" Por isso, também à menção a bombeiros e servidores da saúde, feitas por dançarinos, juntos de aros olímpicos. 
A tecnologia e arte, também não poderiam ficar ausentes. As "pombas da paz", foram de origamis e um artista mímico, realizou pictogramas das 50 modalidades, diante de uma baita categoria. 
Músicas clássicas de games também deram um requinte especial. Mesmo sem os tradicionais da marca Nintendo, do tipo Super Mario e Zelda. 
Além do globo no ar, muito bem arquitetado pelo Ator Mirai Moriyama, cujo tinham, mais ou menos, 2000 drones. 
Todavia, a animação subiu, com o visual "cama de gato", harmonizando esportistas que treinaram sozinhos e elásticos captando nervos e músculos. Tudo isso, adicionado a constantes fogos de artifício na cerimônia. 
E claro, a sempre canção "Imagine", de John Lennon, não poderia faltar: desta vez, realizada pela japonesa anfitriã, Yoko Ono e composta pela tríade, Alejandro Sanz, John Legend e Angélique Kidjo. O maestro Hans Zimmer e o coral Suginami Jr Chorus, completaram a banda.
Das pouquíssimas autoridades, o Imperador Naruhito, em consoante do governo japonês e Thomas Bach, presidente do COI. O alemão falou em "esperança","unificação", "paz" e "resiliência". 
E por fim, a tocha olímpica foi de mão em mão, até encontrar crianças do desastre de Fukushima. A tenista nipônica, atual número 2 do mundo, Naomi Osaka, foi a congratulada e ligou a pira, no Estádio Olímpico, Baía de Tóquio. 
Largada dada... 
Que sejam Jogos de trunfos, conquistas, glórias... 
Mas, sobretudo, da paz, como disse Bach, saúde e empatia... 
Lembram de Barão de Coubertin???

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