Um brasileiro inesperado pode ganhar o prêmio The Best...


Com Cristiano Ronaldo e Messi fora da parada do troféu de Melhor do mundo, em 2021, a lacuna surge para outros jogadores. The Best é o prêmio individual da FIFA mais cobiçado por "boleiros". Mais até do que o célebre France Football. 
Pela temporada regular, muitos pleiteam Kanté ou De Bruyne. Pelo título da Champions, o francês têm chances. Só que a França caiu cedo da Eurocopa. Já o belga, é campeão Inglês e principal articulador do City, finalista da Liga dos Campeões. Porém, a perda da final e o fato da Bélgica, novamente, não passar das quartas, na Euro, pesam contra si. 
Aí, aparecem outros nomes, especialmente, jovens: MBappé, principal "estrela" francesa, foi bem com o PSG na UCL, mas perdeu o penâlti que custou a eliminação, diante da Suiça. Benzema, fez um bom ano com o Real Madrid e voltou bem a seleção francesa, porém não chega a tanto. Lukaku, é outro centroavante que foi bem na Inter de Milão e na seleção belga, mas também não aterriza a tanto.
Kai Havertz, ao lado de Kanté, foi um dos pilares da conquista do Cheasea na Champions League. No entanto, a saída precoce da Euro, o prejudica. 
Donnarumma, Bonucci, Chiellini e Insigne, se sobressaíram no título da Itália. Entretanto, em seus clubes, a temporada não foi tão excitosa, assim. Os ingleses Sterling e Mount, apesar de momentos brilhantes, estão descartados. 
Aí, entra um catarinense, de Imbituba, batizado de Jorge Luiz Frello Filho: atualmente, com 29 anos, mora no exterior, desde 2007. Com passagens, principalmente, por Verona e Napoli, o brasileiro residiu por mais de 1 década em solo italiano. Daí, sua naturalização e convite, logo aceito, pra defender a azurra. Até que em 2018, veio o maior desafio de sua carreira: o Cheasea. 
Na última temporada, era pouco utilizado por Lampard. Todavia, quando Tuchel desembarcou em Londres, o volante passou a ter mais minutos em campo. E foi um dos relevos da taça em Wembley. 
Mesmo tendo desperdiçado a sua penalidade, na final, frente a Inglaterra, jornais italianos, como o famoso La Gazzetta dello Sport (A Gazeta do Esporte), o apoiam fortemente pro The Best. 
Jorginho, foi o artilheiro do Cheasea na última Premier League, com 7 gols e titular em todos os jogos da equipe de Mancini, na Euro. Aliás, na Eurocopa, ele ficou praticamente 100% dos minutos em campo, durante todas as partidas. 
Dono de desarmes precisos, poucas faltas e, segundo, o site inglês, WhoScored (Quem fez Ponto), o 7° melhor passador da Euro (94,1% de acerto), sem duvida, foi um dos destaques da squadra azurra. Vive o auge! 
Mesmo assim, é difícil um defensor e volante, ainda que "de primeira", vencer. Os meias e, principalmente, os atacantes, costumam ser muito mais valorizados, olhados com maior carinho. Apesar de Fabio Cannavaro ter ganho em 2006. Até Luka Modric, escolhido em 2018, atua num setor um pouco mais avançado. 
Contudo, se um brasileiro, que nesse caso, não será Neymar, levar, será o 6° brasuca a ganhar a coroação The Best. Depois de Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká (último a ser agraciado com essa honra, em 2007, por sinal), pode ser a vez de Jorginho... 
O pleito, será no fim do ano... 
Nao me agrada muito prêmios individuais em esportes coletivos. Contudo, ao pensar, refletir e analisar bastante, ficaria com N'Golo Kanté. O vice seria Kevin de Bruyne e o terceiro, aí sim, seria esse ítalo-brasileiro ou brasileiro naturalizado italiano. Conquanto, não seria um absurdo se Jorginho for o agracidado, não. Por que não? 
E você, leitor, acha que o camisa 8 da Itália levará? 
Quem você pensa que irá ou deveria faturar? 
Façam suas apostas... 


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