Decepções, frustrações, surpresas...

Foto: Félix Zucco/Agência RBS

Por que um grande, vitorioso e batalhador clube, com uma arena moderníssima, desce pra Série "B?" É um enigma. Porém, desde a saída do ídolo Renato Gaúcho, a impressão que ficou, é: o Grêmio, presidido por Romildo Bolzan, perdeu todo o comando. Principalmente, no setor mais primordial da instituição, cujo é o futebol. 

Os vices de futebol, Duda Kroeff, Paulo Luz e Marcos Herrmann, "bateram tanta cabeça" e em público, que não sabiam o que fazer. De fato. Tanto que com o rebaixamento à vista, Romildo, de forma desesperadora, ainda colocou Denis Abrahão como vice, no próprio futebol. Segundo a imprensa gaúcha, Denis, também chegou com o "pé na porta do vestiário gremista."

Daí, os treinadores subsequentes a Renato Portaluppi (que não estava no Brasileiro), Tiago Nunes (mesmo com o título Gaúcho), Felipão (apesar de sua história brilhante na agremiação) e Mancini, não tiveram o apoio que precisava da direção. Além disso, os 4 têm ideias de futebol, estilos de jogo e, principalmente, de trabalho, bem distintos. 

Fora, que aquisições, como os badalados Rafinha e Douglas Costa (com o lamentável pedido para fazer festa de casamento, às vésperas do duelo contra o Atlético Mineiro), não deram certo. Assim, como os caros armadores, Villasanti e campaz e o centroavante, Borja. Fora, os visíveis envelhecimentos da dupla de zaga, Geromel e Kannemann e do meio-campista, Maicon. Maicon, inclusive, rescindiu o contrato com o clube, durante o Campeonato.

Então, se essa falta de rumo não explica, mas ajuda a esclarecer o descenso do tricolor. Embora, não era time pra estar nessa situação e os salários estão, sagradamente, em dia. O que é raríssimo e importante frisar, pra um clube e grande, cujo caiu para a Série "B." Renato, "dava as cartas" no lado azul dos pampas e bem possível que volte, em 2022.

Chapecoense, Sport e Bahia, foram os outros 3 que desceram. Botafogo, Goiás, Coritiba e Avaí, são 4 os que voltam em seus lugares, na Série "A"...

Surpreendente: as surpresas gratas e positivas do Brasileirão Assaí, foram as classificações para a Libertadores e pela 1° vez em suas histórias, de: Fortaleza, Red Bull Bragantino e América Mineiro (este pra "fase pré"). O leão e o Bragantino se juntam ao campeão Atlético Mineiro, Flamengo, Palmeiras, Corinthians e Athletico Paranaense, na fase de grupos. O coelho se junta ao Fluminense na "pré."

Seleção do Blog: Everson (Weverton, perdeu jogos servindo a seleção), Mariano (Isla, não foi tão regular), Gómez, Alonso e Arana; Allan, Edenílson, Nacho (apesar de ter perdido espaço na reta final pro decisivo Keno. Porém, fisicamente estável, é titular)  e Veiga; Hulk (artilheiro com 19 gols e eleito Craque do Campeonato pela CBF) e Artur. Treinador: Cuca. Bonito e importante o discurso do bom Michael contra a depressão, na premiação da CBF...

Arbitragem: o nível da arbitragem no Brasil sempre foi ruim. Esperava-se que com a admissão do VAR, iria melhorar. Só que os árbitros são mau preparados, mau instruídos e por interesses próprios da CBF, não são profissionalizados. Ao contrário do que ocorre, principalmente, na Inglaterra, aqui é tudo no improviso. 

No Brasil, como já disse o Tostão uma vez, eles, no geral, entendem muito de regra e pouco de jogo, em si. Ainda mais, considerando os múltiplos nuances envolvidos numa disputa de futebol. 

Aliás, especialmente, a regra e interpretação do "mão na bola" ou "bola na mão", em marcações de penâltis, é bastante confusa. Até o termo "ampliar espaço do corpo", é complicado. É muita regrinha e pouca clareza.

Na prática, não há um critério definido, estabelicido e claro, para que todos possam entender as sinalizações durante o jogo. Há muito tempo pra polêmica desnecessária e pouco para a qualidade do jogo e do espetáculo. Dentro e fora de campo. 

Em média, a arbitragem europeia é melhor, porque os árbitros são melhores orientados e mais bem preparados. Além disso, suas decisões de campo e do VAR, são mais respeitadas. O nível do jogo e do espetáculo é melhor apreciado...