O equilíbrio e as diferenças...

Divulgação: Cheasea.

Como o esperado, exceto a prorrogação, o Palmeiras equilibrou as ações contra o Cheasea. Os ingleses tiveram mais posse de bola, trocaram muito mais passes e foram bem mais volumosos no ataque. Só que não tiveram tantas chances, principalmente, claras, acima do time brasileiro. 
Aliás, as duas equipes atuaram com 3 beques, 2 alas e 2 jogadores de meio-campo na proteção da defesa. Mais importante que números, foram ambos se preocupando e tentando explorar os próprios flancos. Até os ofensivos Havertz, Mount (principalmente, Pulisic, depois), Ziyech (este na prorrogação) e Werner (mesmo na vaga de Lukaku), do lado dos blues, tinham funções defensivas e pelas pontas. Assim como Dudu, Rony e depois, Wesley, do lado palmeirense. 
A principal diferença é que o plantel de Thomas Tuchel é superior ao de Abel Ferreira. Isso ficou mais evidente nas substituições. Sobretudo, na parte ofensiva. Daí, os londrinos partirem pra cima (inclusive, com os 3 zagueiros, constantemente, rodando a intermediária de Weverton) e os paulistas tentarem se defender, até com duas linhas de 5. Além do ótimo francês Kanté, sendo principal articulador da equipe britânica.
Abel, armou muito bem a sua equipe e merece todos os elogios. No entanto, quiça, em alguns momentos, poderia ter adiantado um pouco as suas linhas. Mesmo a dos zagueiros. Com isso, a defesa poderia ter respirado um pouco mais e os contra-ataques, mais arrojados. O que poderia se transformar em conclusões mais certeiras, para cima de Mendy. Além disso, como disse o Facincani, ontem, no BB Debate, Espn Brasil, quando Abel tira o Veiga, deveria ter posto o Murilo na zaga. Aí, deslocaria o uruguaio Piquerez pra ala e o Scarpa pro meio. Não ter colocado um volante. Por que, com isso, a articulação, cuja já era escassa, passou a ser inexistente. Apenas com chutão ou lançamento despretencioso. 
Agora, que o centroavante, cujo, por sinal, Abel tinha implorado um "de primeira" pra diretoria, também fez falta, não há dúvida. Lukaku, com sua explosão muscular, força física, capacidade de penetração, posicionamento e conclusão, sem hesitação, foi o principal referencial e diferencial pro Cheasea. Mesmo não estando em seu melhor momento.
Então, numa decisão similar, em grande parte, as virtudes individuais e em conjunto foram as que fizeram a diferença pro Cheasea. Em Abu Dhabi, Emirados Árabes, os 2×1, no tempo extra, garantiu o 1° Mundial, de sua história. Romelu Kukaku e o alemão Havertz, marcaram para os britânicos. Raphael Veiga, descontou para o verdão. 
Parabéns aos blues e ao Palmeiras, como frisou o Abel, após o jogo, também... 

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