Um conflito por impasse de séculos...

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Um pouco de história, não faz mau a ninguém. Kiev, aportou no século 5. Moscou, no 12. Portanto, a origem ucraniana veio, nasceu muito antes da russa. A União Soviética, também só apareceu mais tarde: século 20. 

No entanto, segundo estudiosos historiadores, o nome era pra ser União das Repúblicas Socialistas Ucranianas. Só que no concreto, ficou União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Predomínio, russo. 

Daí, as diferenças, desavenças, batalhas dentro do regime. Principalmente, sob o poder egocêntrico de Josef Stalin. Cujo, ficou conhecido stanilismo. Sobretudo, na Segunda Guerra Mundial e, mais adiante, na Guerra dita "Fria". 

Entretanto, em 1991, com a ruína da União Soviética, coube a Boris Léltsin, que substituiu a "mão de ferro" de Gorbachov, fazer o já crescente império russo, a se fixar. Era a Rússia no lugar dos soviéticos. 

Porém, em 1999, com a renúncia de Léltsin, Vladimir Putin, assumiu o comando do Kremlin. Aí, o ex-membro da KGB, sisudo até as paredes, deslimitado, tratou logo de se impor na presidência do país. Como se fosse, meramente, o quintal de sua casa. 

Exceto, a Bielorrússia, do também ditador, Aleksander Lukashenko, que, abertamente, o apoia, nada de aproximação com os vizinhos separaristas. Pelo contrário. O tom provocador a Polônia, por exemplo, apenas aumenta. A Geórgia, Putin, atacou em 2008. Mas, o principal alvo sempre foi o Governo de Kharkiv. 

A decretação da independência de Donetsk e Luhnask, dias atrás, foi nada mais do que a senha pros bombardeio atuais. Apesar de boa parcela dos ucranianos falarem russo, do território de Moscou (muito obtido a fórceps) ser bem maior do que Kiev, da população russa superar quase 4 vezes a ucraniana, características cujas poderiam indicar afetividade, as ações mostram, justamente, o contrário. 

Vladimir e seu barril de pólvora, sempre querendo elevar seu poderio imperial, tirano. Como a aquisição da Crimeia, no Sul da Ucrânia, na "base da porrada", em 2014. O que já era um baita alerta pros tempos seguintes. Presa solta pra tomada de Kherson agora, cuja fica ali perto. O Mar Negro é o requinte de tanto poder. 

Aliás, a própria Ucrânia, com problemas de organização, corrupção, querendo ou não, facilitou pra essa batida. O que corroborou para a eleição de Volodymyr Zelensky, em 2019. 

Todavia, o xadrez político é sempre dinâmico, perspicaz. Por um lado, Putin, foi se estreitando, aos poucos, com Xi Jinping e a China, e isso pode ser o martelo, inclusive, pro fim dos ataques de agora. Por outro lado, sempre balançou diante de Donald Trump e os EUA. 

Aliás, será que Putin faria toda essa invasão e guerra contra a Ucrânia, de agora, se Trump ainda estivesse na Casa Branca? Será que o Trump estava tão errado, quando alertou, "na lata", pros principais líderes europeus (sobretudo, pra Alemanha), sobre a dependência que ele têm do gasoduto ( do petróleo) russo? 

Não a toa, Biden, faz um fraco trabalho. O fato de a Ucrânia não estar na OTAN e na UE, mas ter proximidade com os dois, também irrita o Kremlin. Outro motivo pra Putin, infelizmente, os bater insana e covardemente. 

Zelensky e seus soldados, sobrevivem bravamente. Principalmente, na capital Kiev. A Ucrânia, com mais de 44 milhões de habitantes, tem um solo significativo. No entanto, como os acontecimentos mostram, bem menor do que o bando e à força russa. É morte e sangue pra tudo qualquer lado. LAMENTÁVEL!!! Então, até quando Zelensky e sua guerreira trupe suportará? 

O presidente já alegou que precisa de munição e não de carona. Então, os Estados Unidos e o chamado ocidente o ajudam externamente. Mas, não entram de vez no campo balístico. Terceira Guerra Mundial a perigo. E nuclear. Vide os abalos nas usinas de Zaporizhzhia e da desativada, mas famosa Chernobyl. 

Talvez, a China convença a Putin a dar um pouco de sossego, por causa da parceria entre os dois. Especialmente, econômica. Conquanto, a Rússia tem uma economia representativa e com reservas internacionais acumuladas em mais de 630 bi de dólares. A China, segunda economia mundial, é o país que mais fundos internacionais: 630 tri dólares. O segundo nesse segmento, é a própria Rússia.  Portanto, é muito difícil de solucionar esse conflito e impasse de séculos. 

Apenas duríssimas sanções cambiais ao mandatário e seus comparsas, como Abramovich, dono do Cheasea, dificilmente, surtirão algum efeito na mesa. Quem sabe, com a contribuição de empresas, como Apple, Disney, Wolkswagen, Toyota, que estão saindo do país, isso não "mate" a economia de Moscou? Então, o jeito é isolar Vladimir Putin. Não a Rússia, mas ele. 

No momento, segundo a ONU, mais de 1,7 milhões de pessoas já escaparam da Ucrânia. Mesmo com a Lei Marcial, que determina homens de 18 a 60 anos, ucranianos e naturalizados, a permancerem no país. Para servirem as tropas. 

Se tem um lado bom da guerra, são as histórias emocionantes e, mais ainda, de quem socorre o próximo. Na situação que as pessoas mais precisam. Além das barracas, tendas que são montadas nas fronteiras próximas a Ucrânia, voluntários oferecem carona a refugiados para ainda mais confortáveis. Há notícias de muitos que levam pessoas e desconhecidas, até pras suas casas. Pra Berlim, Alemanha, por exemplo. E detalhe: muitos imigrantes já chegaram as fronteiras de carona de ajudantes. 

Que essas boas histórias se perpetuem! Que a esperança de tempos melhores, reluza! Mesmo sendo difícil. Ainda mais, com Vladimir Vladimirovitch Putin, fazendo o que quer. Predendo e rindo estupidamente, ainda por cima. Da "operação militar especial"...

Declarações: as falas do Deputado Estadual, Arthur do Val, de São Paulo, sobre as mulheres ucranianas, foram sem noção, desrespeitosas e deprimentes. Pior, só o contexto disso. "Mamãe Falei', como é conhecido, perdeu a pré-candidatura ao governo do estado e deve ser banido de seu partido: o Podemos. Assim como também, merecidamente, deve ser cassado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).