Fúria dá show e alemães decepcionam!

Foto: agência EFE.

Numa das colunas de terça-feira, elenquei características de Inglaterra e Holanda. Paridades e distâncias, entre ambos. Incluindo os elencos atuais e modelos de jogos históricos. Originado ou aperfeiçoado por Itália e Brasil. Apesar das mudanças dessas duas, também, ao longo do tempo.

Simbiose que caberia bem, também, pra Alemanha e Espanha. Outras duas das favoritas que estrearam, ontem, na Copa. Os alemães, historicamente, conhecidos pelo futebol força e jogo aéreo. Só que a alteração no padrão, cuja deu o caneco Mundial, em 2014, com o jeito mais vistoso, começa a sofrer entressafra. 

Feita aos poucos, mas simbolizada com a troca de Joachim Löw por Hans Flick, em 2021. Se classificou bem nas Eliminatórias. Porém, na estreia da Copa, decepcionou, tomando a virada e derrota por 2×1, do Japão. 

Apesar dos ótimos Kimmich e Gündogan (que fez o gol de honra alemão, de penâlti, ontem) na articulação, precisa trabalhar melhor a bola. Sobretudo, em chutes de fora da área. Apesar de ter finalizado 26 vezes, no 1° jogo. Além disso, mesmo com 3 ou até 5 atacantes (considerando Gnabry, na direita e Raum, via esquerda), falta um centroavante (pivô) pra segurar a bola na frente e com qualidade. Os 3 são bons, mas não fazem isso bem. 

Já a fúria, sempre foi vista com troca de passes curtos. Sinónimo de ofensividade e movimentação, mas posicional, coeso. Ontem, engoliu a Costa Rica, no 7×0. Um baile técnico! A técnica também pode ser prazerosa! E sem perder a eficiência. 

O curioso, é que atuou sem atacante. No entanto, com vários jogadores no ataque. Luis Enrique botou Azpilicueta na vaga de Carvajal, propositalmente, pra ser um 3° zagueiro. Na maior parte do tempo. Liberando Alba, para ser mais um construtor, pela esquerda. 

Mas, o time girou tanto a bola, domou tanto o duelo e com classe, que os 82% de posse da redonda, parecia até pouco. Exceto Busquets (o único volante) e Pedri, todos do meio pra frente, estufaram as redes. Sendo Olmo e Gavi, com gols lindíssimos. Pela construção e conclusão. E Ferran Torres, inclusive, marcou 2 (1 de penâlti). 

Busquets e Alba, são os 2 únicos titulares remanescentes da geração anterior. Cuja há 10 anos, levou o bi europeu. Além da única Copa do Mundo, levada em 2010. Será que a atual vai ser tão boa e marcante, quanto a última? Se conseguir um zagueiro, pra entrar no lugar do improvisado Rodri e, principalmente, um centroavante, ficaria ainda mais forte. O contestado, Morata, que fechou a conta de ontem, seria esse centroavante/atacante?

Espanha e Alemanha, são os mais vencedores da Eurocopa (3 taças, cada) e juntos, têm 5 títulos Mundiais, já que os alemães têm 4. A vitória do Japão, embolou o grupo "E". Se os nipônicos empatarem com a Costa Rica e os espanhóis vencerem, os alemães já darão "adeus", na próxima rodada mesmo. 

Será que eles irão se recuperar e ir longe? Será que a Espanha manterá o padrão de atuações e vitórias? Domingo, têm condições de sabermos... 😇😀😂

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