Sobrevivência que pode ser um plus...

Foto: Fifa.

Espanha e Alemanha, não estavam dentre os favoritos. Pelos menos, não dentre os principais, para levar o cobicadíssimo troféu da Copa. Ou seja, não eram tão cotados, como França, Brasil, Argentina e Inglaterra. Todavia, pelas camisas e qualidade, era a partida mais esperada, desta 1° fase. 

É deslumbrante o toque de bola arisco e preciso do time espanhol. Muita movimentação, deslocamento, cuja pega alguém quase sempre livre. Fora, as viradas de bola, que apareceram até mais nesse jogo do que na forra goleada, diante da Costa Rica. Principalmente, da esquerda pra direita. Seria um tik-taka, não melhor do que os times do Guardiola, porém mais transversal?

Aliás, Ferran Torres, da direita pra dentro, Asensio, do meio mais pra esquerda e Olmo, da esquerda pro centro, são muito leves. Gavi e Pedri, dupla do Barcelona, são outros jovens, que mostram muita capacidade e talento. Até, Carvajal e Busquets, mostram domínio e exatidão nos passes. E pra frente. Aí, quando precisava de atacante na área, Luis Enrique, botou Morata. Que numa assistência de Alba, deu um preciso e inteligente tapa, tirando Neuer e fazendo um bonito gol! 

É o melhor time dos que jogaram duas vezes, nesta Copa do Mundo. Não só pela beleza, mas compactação e volume. Isso é moderno. Até pra marcar. Mesmo com linhas expostas. 

Já os alemães, de Hans Flick, montaram 2 linhas de 4. Kherer, na lateral direita, sacando Schlotterbeck, deixando Süle, de vez, na zaga e fixando Raum, na lateral esquerda. Além de soltar Gnabry. Sobretudo, no setor direito mesmo. Só que com Goretzka, fechando o meio, juntando a Kimmich e Gündogan. Saindo o atacante Havertz, do Cheasea. Ora, as linhas era defensivas, ora, ofensivas. 

O problema da retenção de bola na frente, persistia. Até, Füllkrug, sair do banco. O centroavante do Werder Bremen entrou muito bem. Até que empatou o clássico, numa jogada muito bem trabalhada, com Sané (outro que entrou muito bem, no 2° tempo) e Musiala. O jovem do Bayern de Munique, aliás, tem sido o melhor avante alemão. Mas, havia perdido um gol parecido, minutos antes. Entretanto, Füllkrug, fuzilou o ângulo de Unai Simón, com confiança! 

Falando nisso, a derrota, não tiraria a seleção alemã. Já que o Japão perdeu da Costa Rica, por 1×0. Contudo, o empate faz a Alemanha renascer. Dá sobrevida. Sobrevivência que pode ser um plus, pra passar as oitavas e ir longe na competiçáo. Basta derrotar a Costa Rica. Até por que a la roja deve ganhar do Japão e confirmar o 1° lugar do grupo "E"...

Outros duelos: a Argentina, foi outra que ganhou sobrevida. A partida contra o México estava amarrada, tensa. Só que basta um palmo pra Messi elucidar. O armador, Enzo Fernández, foi outro que entrou bem e marcou um lindo gol! Acabando, em 2×0. Pelo futebol desse jogo, Scaloni, tem que arrumar um lugar pro Enzo, dentre os 11. 

França e Holanda têm armadores, do nível de Rabiot e De Yong. Mas, sobretudo, pelos desfalques, estão a baixo do que podem. Os franceses ainda contam com M'Bappé, que com 2 gols, resolveu nos 2×1, frente a Dinamarca. O time de Deschamps, é o único que venceu os dois jogos, dos que disputaram. Enquanto os holandeses igualaram 1×1 com o Equador.

Já a Inglaterra, apesar dos bons articuladores, no empate sem gols contra o EUA, voltou a ter os velhos problemas de anos: time fragmentado, com compartilhamentos em campo. Sem conseguir formar um todo...

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