O coringa no raio de Denver...
Foto: Ron Chenoy, Usa Today Sports.
Denver Nuggets.
Uma franquia herdada do Rochets, cuja também se chamava Denver, em 1974.
Do estado do Colorado.
Muito ouriçado, atiçado, principalmente, por minério e agropecuária.
Daí, o nome da equipe.
Comprada pelo magnata bilionário, Stan Kroenke, em 2000.
Através de sua Kroenke Sports & Entertainment.
Stan, tem um patrimônio de 12,7 bi/dólares ou, simplesmente, R$62,5 bi, segundo a famosa revista americana Forbes.
Só no esporte, pra ter ideia, além do Denver, Kroenke, embolsou times de roquei e o inglês Arsenal, via futebol.
Mas, o aporte dos Nuggets foram "beliscados" em 2000, 1 ano após a criação de Sports & Entertainment.
Sendo a montagem do plantel, que vira a ser campeão pela 1° vez na segunda-feira, começando em 2015.
Ano da chegada do técnico, Michael Malone e da "estrela desacreditada", Nicola Jokic, do draft (seleção de calouros, que toda a temporada a NBA faz).
Acompanhada pouco a pouco, temporada a temporada, por outros reforços, como os fiéis escudeiros: Jamal Murray, Aaron Gordon, Kentavious Caldwell-Pope (o KCP), Potter Jr, Christian Braun, DeAndre Jordan, Jeff Green, Jack White.
O basquete, é um esporte coletivo e o mérito, tem que ser repartido com todos os jogadores e o Malone, nos 94×89.
Que fechou a série em 4×1, sob o crescido Miami Heat.
Todavia, o craque da companhia, sem dúvida nenhuma, é Jokic.
Grande, com 2,11 metros de altura, desajeitado.
Só que uma alegria imensa de se superar e mostrar todo seu reportório imenso, na principal Liga de Basquete Americana, a delicada e charmosa NBA.
Mesmo chegando de Sombor, da Sérvia. Um dos países emancipados pela antiga Guerra Civil da Iugoslávia, no sudeste europeu.
Mas, Nicola, demonstrou tanto apego e vocação com a bola laranja, que deixou outra paixão (que o acompanha até hoje) de lado: as corridas de cavalo.
A sua simplicidade era tanta, que largou hábitos mórbidos de sanduíches, doces e refrigerantes (que o levavam a gordice), para contagiar companheiros e torcedores pepitas.
E, ainda, diante sua esposa, Natalija Jokic e filha pequena, protagonizar cenas de amor muito lindas.
Com direito a colocar a aliança amarrada no tênis, sempre que vai atuar.
Sim, pro pivô cujo passou a ser chamado de "coringa", pois até bolas de 3 passou a acertar, era possível vencer.
Considerando a leveza das jogadas belíssimas e pouquíssimos erros.
Ainda mais, para quem era tão desengonçado nos movimentos e que parecia "grosso", com a bola nas mãos.
Daí, aos 28 anos, MVP, de melhor jogador das finais, com impressionantes média de 30,2 pontos, 14 rebotes e 7,2 assistências, venceu com o Denver.
Finalmente, a justa glória, chegou.
Apesar dos tristes ocorridos, que suspenderam a festa da tocida, no lado externo da Ball Arena (10 feridos, sendo 3 em estado grave), parabéns Nuggets!
E, Nicola Jokic, um coringa que caiu, respandeceu em Denver... 😌✋✨🙏😂
Finais do NBB: aqui no Brasil, no sábado, também encerrou a temporada do basquete masculino. O chamado NBB, na melhor de 5, acabou com o bicampeonato do Sesi Franca. Contando com o apoio maciço de sua torcida, no Pedrocão, os comandados por, Helinho Garcia, fizeram 92×68 no São Paulo. 3×2 a série. Se somar os 11 canecos nacionais antes da "era NBB", os francanos são os maiores campeões da liga nacional: 11 títulos. Parabéns...
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