Venceu o mais constante, o menos problemático...

Foto: Ettore/CBF e Chiereguini/Gazeta Press.

É verdade que as receitas do Flamengo, em 2023, somatizam em R$1 bi e sua folha salarial, passa dos R$35 mi mensais. Sendo a maior dos clubes brasileiros, segundo sites especializados em finanças. 
Com isso, o elenco e comissão técnica da Gávea, não sofre com atraso nos vencimentos. Além de disporem de uma luxuosa infraestrutura de CT, no Ninho do Urubu. 

Daí ter o sossego necessário e ser o favorito, cujo vai levar todos os campeonatos que disputar? Não, necessariamente. É o que o inconstante Flamengo, deste ano, mostra: muita, mas muita expectativa. Todavia, péssimos resultados, considerando o nível de exigência. Cujo chegou a inimagináveis confusões. Sobretudo, "fora das quatro linhas". 

Jogadores brigando entre si, preparador físico agredindo atleta, dirigente saindo no soco com alguns "torcedores", em shopping. Dirigentes como Rodolfo Landim e Marcos Braz, que ao não renovarem com Dorival Jr, o despedem. Para se lamentarem com Vítor Pereira e Jorge Sampaoli. Aliás, seu comportamento bipolar, "doido" e que até a pouco tempo era chamado de "ousado" por alguns analistas, só mostra a incongruência humana. Como diriam os sábios. 

Porém, para Braz (o mesmo que brigou com "torcedores" no shopping, via semana passada) e Landim (sim, presidente do clube, que, simplesmente, não quis continuar com o mesmo Dorival), o pior estava reservado, ontem, no calorento Morumbi, beirando o 40°C, na temperatura: enfrentar o São Paulo, do despachado Dorival Jr, na decisão da Copa do Brasil. Dorival chegou há 5 meses, no lugar do maior ídolo do tricolor paulista, Rogério Ceni. Pegou uma casa desarrumada e, principalmente, desacreditada. 

Apesar de Julio Casares assumir o que ele mesmo chama de "reconstrução". Afinal, as dívidas do clube batem nos loucos R$700 mi. Fruto, também, de más administrações anteriores. Julio, luta a cada cifra, para manter a safra e "direitos de imagem", em ordem. E, inclusive, manter "de pé" os muros do Morumbi. Aliás, os exorbitantes preços das finais do Maracanã e deste domingo, no Morumbi, não deixam de recordes de público e renda. Só que não a toa. 

Todavia, apesar dos bastidores serem delicados e, por ventura, até sombrios, do mundo do futebol, não se tem notícias de agressões ou confusões, pros lados da Barra Funda. Até "pequenas tretas" têm sido difícil tirar, sob a batuta de Casares e, especialmente, de Dorival.  

Casares, foi ainda o presidente que conseguiu tirar o tricolor da fila da quase 9 anos sem glórias. Com o troféu do Paulista, de 2021. Sob a direção de Crespo, anterior a Ceni. O que já foi um alento pros são-paulinos voltarem a estarem em finais. Confiantes. Foi o que ocorreu na tarde de ontem, com os mais de 63 mil presentes. Até pelo único caneco que faltara, em sua bela galeria: justamente, o da Copa do Brasil. 

É notável que os flamenguistas, com melhores opções individuais e de elenco, dominasse uma parte "capital" do duelo. Principalmente, ontem, melhor escalado e distribuído, em relação a outros jogos (incluindo a partida de ida), por Sampaoli. E com Gerson aberto na direita. Fora, a volta do lesionado Arrascaeta. Na frente, Bruno Henrique e Pedro. Gabigol, banco. Até o próprio Bruno Henrique, abrir o marcador, aos 43 min do 1° tempo.

No entanto, sempre que o confiante São Paulo adiantava suas linhas compactas e obtia a bola, ainda mais no meio-campo, conseguia impor perigo a meta rubro-negra. Tanto na vitória do Maracanã quanto no Morumbi. A ponto de empatar, numa preciosa finalização de Rodrigo Nestor, ainda nos acréscimos da 1° etapa. 

Dorival, por sinal, com seu jeito simples, humilde, cativante, foi um dos mestres no triunfo são-paulino. Não o único. Porém, seus ajustes e trocas se mostram certeiras. Além de ariscas, como deixar fora James e agora o breve papai Pato (que não por isso, nem no banco ficou, nestas finais). Pra jogar os adorados, guerreiros e bons Lucas (um dos recém-reforços) e o indomável Calleri, na frente. Calleri, inclusive, decidiu o confronto da ida. Além de Wellington Rato, que fechou muito bem o setor direito (além de sofrer e cobrar a falta originada no gol de Nestor) e o próprio Nestor. Cujo foi a "peça" a construir mais perigo, contra o Flamengo, pela esquerda. Olho nesse articulador! 

Outro querido da torcida, Luciano, só entrou no momento certo. Assim como os uruguaios Michel Araújo e Gabriel Neves. Gabriel, volante, ainda conseguiu ser expulso no último lance do jogo de ontem. Mas, Pablo Maia e Alisson, quando esteve em campo, povoaram muito bem as intermediárias. Assim como os laterais Caio Paulista/Welington e o veterano capitão Rafinha, deram super certo. Especialmente, na parte defensiva. 

Falando nisso, a dupla de beques, com Arboleda (saiu contundido, ontem, ainda no início) e Beraldo, hoje, formam uma das melhores zagas, do futebol brasileiro. Diego Costa, como Beraldo, pratas da casa, substituiu muito bem Arboleda, na partida deste domingo. Aliás, Welington, Nestor, o próprio Lucas, que voltou depois de muito tempo e Pablo Maia, são outros titulares oriundos de Cotia. E o seguro Rafael, mesmo não sendo formado na base são-paulina, mostra a importância de se ter um time que começa com um bom arqueiro. 

O problema do Flamengo passa pela expectativa acima da realidade, além da presunção da diretoria. Nem o Real Madrid, Barcelona, Bayern de Munique, Milan, Manchester City, United e outros poderosos, vencem e convencem sempre. Muito por isso, nenhum dos 6 troféus possível, para este ano, foram erguidos. O 7°, também será improvável. O último ano sem taça, foi 2018. Ano anterior a excelente geração de 2019. Marcante na história do clube. Mas, que a exigência foi mal calculada, especulada em demasia. 

Então, o troféu, agora sim, inédito, vai para um clube, sem o mesmo faturamento ou com não tanto dinheiro no Brasil e mais "pé no chão". Contudo, mais merecido e sem tanto amadorismo, demostrado por sua gestão, pelo menos. Portanto, ganhou o mais constante, o menos problemático, atribulado. 

Apesar dos horríveis e insensíveis acidentes fora do estádio, parabéns São Paulo Futebol Clube! Os R$70 mi (prêmio dado pela CBF ao campeão), foram a "energia" que faltava e devem dar fôlego ao ilustre clube do Morumbi... ✋✨⭐👌

Óbito no vôlei: a triste e a inseperada morte de Walewska de Oliveira, campeã olímpica, em 2008 e recém-aposentada, das quadras, mostra o quão cuidado deve ser a abordagem da saúde mental. 

A polícia não confirma, mas, também, não descarte o suicídio. Pessoas próximas a Walewska dizem que ela não sinalizava qualquer pista de que "não estava bem". O único "se não", foi o marido da ex-atleta confirmar que o casamento de quase 20 anos, "não estava bem". 

Aí é que está a questão: qualquer sinal de que a mente pode não estar legal, devemos acolher a pessoa. É vital falar sobre saúde mental! Seja como ser humano ou através da psicologia. Com psicólogo(a) absolvendo em conversa, sessão ou terapia. Isso é importante e pode ser essencial! O resto é o famoso "papo furado''... 😞✨✋😙👌

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