Choque-rei mostra a realidade do futebol brasileiro...

Foto: autor não encontrado pelo Blog. 

Quem ainda tem dúvida de como a bagunça domina, basta ver como foi a "organização" da final da Supercopa do Brasil Rei (Rei, em homenagem a Pelé). 

Simplesmente, por motivos específicos e caóticos, Rio (Maracanã) e Brasília (Mané Garrincha), rejeitaram, logo "de cara". 

Pela distância e, mais ainda, desgaste, os clubes presididos por Leila Pereira e Julio Casares, não quiseram o Nordeste ou Belém (Mangueirão). 

Então, restou a proximidade com Minas Gerais. 

Daí, o Mineirão, por sua maior capacidade e logística, escolhido. Deixando o Parque do Sabiá, em Uberlândia, de lado. 

Acerto da CBF, do perdido Ednaldo Rodrigues, com o Mineirão, em 12 de janeiro. Mais de 1 mês depois de saber que Palmeiras e São Paulo se enfrentariam, ontem. 

E mais: com a liberação das 2 torcidas. 

Lindo e um belo espetáculo, não é mesmo? 

Sim e foi! Ainda com os ótimos 42 mil espectadores. Mesmo com ingressos passando de 200 e chegando próximas das 800 "pilas".

Aliás, seria a inflamada (e ainda pouco discutida) elitização do futebol brasileiro? 

Mas, outro detalhe desse originado choque-rei, é nem em São Paulo acontece a liberação pra duas torcidas, em clássicos. 

Fora, que Belo Horizonte, recebeu o também clássico popular, mineiro. Apenas com a liberação para a torcida do Atlético, contra o Cruzeiro. 

Tudo neste fim de semana...

Em campo, como sempre, São Paulo e Palmeiras, duelaram intensa, nervosa e dessa vez, equilibradamente (diferente do atropelo palmeirense, no último duelo, entre ambos, pelo Brasileirão Assaí). 

O alviverde, com Zé Rafael, Veiga e Mayke (cujo fez excelente partida) e seu meio-campo, teve um pouco mais de aspiração e finalização. 

Enquanto o tricolor, com Wellington Rato e Luciano, pareciam que serviriam Calleri, quando a bola estivessem sob seus domínios. 

Pareciam, por que não conseguiram ir além do que tentaram. Assim, como Wellington Rato: o 4° atacante voluntarioso, cujo, também, fez o pôde. Mesmo pela esquerda, fora de posição e que ficou com a vaga do contundido Lucas. 

Todavia, mesmo ansiado, Calleri e o resto do time, de Thiago Carpini, praticamente, não arremataram. 

O mesmo do rival, de Abel Ferreira. Apesar da movimentação de Flaco López e inspiração de Rony. 

0×0 justo. 

Daí, Rafael, cultivado, após catar os penâltis de Murilo e Piquerez. E como, Calleri, Galoppo, Pablo e Michel Araújo, converteram suas chances, São Paulo 4×2. 

Título inédito pra sua galeria. 

Essa é a realidade do futebol brasileiro. 

Ótimo pro tricolor paulista e pro início do trabalho de Carpini. Que, também, ergueu um troféu inédito, na sua meteórica carreira... 🙏👌✨💫🙌




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