O Boston é melhor...

Foto: Jesse D. Garrabrandt/AFP

Se na vida, é comum termos preferências (ainda que nem sempre a praticamos...), no esporte, torcedores e mídia, costumeiramente, "apontam favoritos". 

Claro que nem sempre, mas, invariavelmente, "acertam na mosca", os vitoriosos. 

Especialmente, fora do mais delicados e complexos jogos de futebol... 

Assim, de forma simplificada, o Boston Celtics é o melhor time, desta temporada, da NBA! 

Daí, o merecido título, na segunda-feira, saindo da fila de 16 anos. 

Mais difícil, só sua própria imposição, sob bons ou ótimos conjuntos. 

Liderando quase toda a fase regular, de forma histórica (64 triunfos e, apenas, 18 reveses), e somente, 3 derrotas, nos playoffs. 

Atropelando Miami Heat e Cleveland Cavaliers (ambos, 4 a 1, na série). 

Fora, o "passeio de série" e 4 a 0, perante o Indiana Pacers, e caneco da Conferência Oeste.

Até chegar o Dallas Mavericks, ansioso por seu 2° troféu da NBA, que buscava e acabara oriundo da Conferência Leste... 

Exceto o jogo 4, no Texas, a franquia do empresário Walter Brown e comandada por Joe Mazzulla, nada menos do que mandou nos confrontos. 

Com defesa forte e bloqueio consistente nos garrafões, e nos chutes de 3, a equipe de Luka Doncic, Josh Green, pouco respirou. 

Jason Kidd, pouco pôde fazer... 

Na verdade, o Boston mostrou porque era apontado por muitos americanos, como o melhor time do ano, mesmo. 

Aí, confirmou o que o animado e esperançoso TD Garden vibrava (e mesmo na partida 3, no Texas): show no ataque. 

Do craque, cujo pode ter começado a série ofuscado, mas que brilha: Jayson Tatum. 

Por sinal, anteontem mesmo, foi o cestinha da decisão: 31 pontos e 8 rebotes. 

Além das 11 enigmáticas assistências.

Jaylen Brown, eleito o MVP, via finais. 

Sua média, só pra citar: 20, 8 pontos e mais de assistências, e rebotes. 

Jrue Holiday, Derrick White, excelentes. 

Jaden Springer, idem. 

Pritchard, que arremesso do meio da quadra, no estouro do cronômetro, no término do 1° tempo, na segunda-feira, hein?! 😂😏✨✌

Será que pra quem acompanha basquete (talvez até com mais regularidade, que este cujo vos escreve), acha que isso ocorre com mais acerto, que parece? 

Será que deveria valer mais do que uma "simples cesta de 3 pontos"? 

Sem citar, no festejado Porzingis, no pivô Al Horford & companhia... 

Aliás, bonita a homenagem da franquia Bill Watton, antes do 1° jogo das finais. Bill, faleceu no fim de maio e foi pivô do próprio Celtics, no título de 86. 

Por isso, nos 106 a 88 e 4 a 1 de série, sob o Dallas, todo o mérito do "Celta", como sua torcida o clama carinhosamente. 

Virou o maior o vencedor da NBA, com 18 conquistas, deixando as 17 do Lakers, pra trás. 

E sem marmelada... 😌✋✨🔢⭐

Finais do NBB: outro campeão recente - de tudo, inclusive Mundial, por sinal, foi o Sesi Franca. Aliás, com os 69 a 59, no agitado Maracanãzinho, fechando em 4 a 1, a série, bateu o Flamengo e levantou o tricampeonato do NBB Caixa. Embora, emocionada a despedida do Olivinha, parabéns a equipe de Helinho (auxiliado pelo rodado Lula Ferreira e filho do detalhista, exigente e competente, Hélio Rubens) Lucas Mariano e Dias, David Jackson... Os apaixonados francanos são os maiores vencedores do basquete brasileiro, com 14 campeonatos nacionais.