O planeta está em ebulição

 

                                              
                                            Foto: Nilmar Lage/Greenpeace/Divulgação  


Florestas, pegando fogo; Biomas, destruídos; Matas, nada menos que ceifadas; Faunas e floras, de forma periclitante, arrebentadas; Cerrado, Têm quilômetros e quilômetros, que chegam a ficar invisíveis, e, claro, incalculáveis hectares de áreas verdes, pegando fogo... 


Os incêndios e as queimadas, cujas ocorrem em grande parcela do Brasil (e mesmo no exterior) são, sim, criminosas. E necessita de apuração dos institutos competentes, com a penalização dos responsáveis. Na forma da lei, que, inclusive, deveria ser endurecida, para esse tipos de casos. Porém, todavia, a visão das autoridades e do povo (me incluo aí) deveria ir além...  


Por exemplo: enquanto boa parte do país resseca, com calorão, secura, umidades baixíssimas e recordes de temperaturas (até 40 e 50 graus), o Sul (especialmente, Rio Grande do Sul) volta a ser castigado diante das chuvas e alagamentos torrenciais. O que, proporcionalmente, acontece em Londres e outras cidades europeias... 


Mesmo fora do inverno... 


Aliás, chuvas e frio fora do inverno ou sol, calor e secura, que não seja no verão, são (ou parecem), cada vez mais, comum no mundo. Será que virou praxe, inclusive? Meteorologistas, cientistas, pesquisadores e, mesmo, médicos estudam as causas, momentos e consequências das alardeadas "mudanças climáticas". Mas, uma coisa está clara, legível e poderia ser exposta, em letras garrafais; o homem (ser humano, se não todos, mas muita gente...) não sabe cuidar do meio ambiente ou não respeita a criação de Deus, inclusive. Que é a natureza... 


Seja por (falta de) educação, conscientização ou (des)amor ao habitat natural, a ponto de jogar um "simples papel" no chão. Achando que "não vai dar em nada". Daí, a atirar bituca de cigarro ou outros "itens maiores" e chegar ao estado e planeta, cujo nos encontramos.


Não é a toa que está em ebulição e com tais "eventos extremos", se tornando, cada dia, mais comuns. É o "novo normal". Têm estudiosos que já até preveem cidades sumirem do mapa mundial, nos próximos anos. Já seria o (previsto por alguns...) fim do planeta? 


Dias atrás, a Globo daqui de Brasília fez uma inteligente e curiosa reportagem: mostrou que quanto mais planejada for uma cidade, mais áreas verdes existem. Oque facilita na circulação e respiração de ar, clima e vivência na própria cidade. Portanto, redução da poluição. A matéria, ainda, exemplificou e comparou dados do planejado Plano Piloto, com Ceilândia, a cidade mais populosa dos 3 milhões de habitantes do DF, registrados pelo IBGE: enquanto o Plano Piloto tem 27% de vegetação verde, Ceilândia tem, apenas, 4%. 


Isso tem muito a ver com a quantidade de construções e irregulares, nessas cidades. Não só degradando o verde, mas invadindo o espaço dos animais. Daí, o número crescente de registros de cavalos perdidos na rua. Matérias mostrando pessoas surpresas, com escorpiões no ralo do banheiro de casa e vários outros exemplos. É a resposta dos assustados animais. 


Construções deveriam ser somente as regulares e via licença ambiental. Isso não atrapalha o crescente e debativel agronegócio. Pelo contrário até: com mais área verde e nativa preservada, pode-se explorar (ainda mais) o plantio e cultivo de terras nascentes e alimentos saudáveis. A natureza agradeceria. 


Então, a criação de parques ou "cidades-esponjas", como há em Curitiba, Nova York ou em locais da Europa, podem corroborar na evolução ou até solução ambiental. Seja em relação a incêndios, alagamentos ou "climas atípicos".


O post chega a ser pequeno, para a importância do tema. 


Haja luz, fôlego e água... 



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