Será que Al-Golani seguirá no poder?

                                   Foto: jornal britânico The Daily Star. 

Muita gente pode tentar minimizar, mas o Oriente Médio é o centro mais histórico e "nervoso" do mundo. 

Não por acaso, desde o nascimento e aparições de Jesus, em Jerusalém, muitos usam o seu nome sagrado. Mas, em vão... 

É o que, horrivelmente, ocorre na Síria, desde a sua independência dos franceses, em 1946.

Por "traços" religiosos (maioria do povo muçulmano e de colinas e mesquitas reconhecidas até pela Unesco. Sobretudo, na capital Damasco e na também, histórica, Aleppo), cobiça por jorras de petróleo e poder. 

Poder que a família Al-Assad tomou em 1971, através de Hafez. 

Cujo só largou quando morreu, em 2000 e, logo, um dos filhos, Bashar, usurpou. 

Até o domingo e mais de 24 anos depois, a sua queda. 

Portanto, mais de 5 décadas e 53 anos, para a família Al-Assad sair do poder. 

Sair, não. 

Ser expulsa do controle do país!

Pelos rebeldes armados "até os dentes" e liderados por Abu Mohammed al-Golani.

Pra se ter ideia, Al-Golani já foi "braço direito" de Osama Bin Laden. 

O mesmo Bin Laden, chefe da Al-Qaeda, do considerado "pior atentado terrorista da história", em 20001, nos EUA e que morreu 10 anos depois.

Aliás, os analistas apontam como possível queda da família Al-Assad, os "esquecimentos" dos aliados iranianos e russos (e não ter a "mão forte" dos americanos, seja via Biden ou Trump. Aliás, o que ocorre na Síria, também seriam os efeitos da eleição de Trump, via EUA? Talvez, mas, ao mesmo tempo, é difícil concluir isso. Por hora que seja...). 

Bashar, por sinal, está exilado na Rússia, de Putin. 

Porém, como Augusto Cury fala em um livro seu, quando ditadores, criminosos ou terroristas, deixam de conquistar mentalmente seu povo, a casa tende a ruir.

É, justamente, o que está se passando e envolvendo família, via dinastia, é mais complicada, ainda... 

Então, o negócio vai além... 

A Síria fica na Ásia Ocidental, faz fronteira com o Líbano e o Mar Mediterrâneo, a oeste. 

Além da Turquia, ao norte, o Iraque, a leste, a Jordânia, ao sul e Israel, ao sudoeste.

É uma região delicadíssima e com "ápice de guerra", de 2010 a 2012. 

A chamada "Primavera Árabe" (isso sem esquecer as atuais...) e que o auge na própria Síria, foi no meio, via 2011. 

No entanto, a questão agora, é como será o país, daqui em diante? 

Al-Golani, por incrível que pareça, promete "juntar forças políticas e unir a nação", de mais de 20 mi de habitantes, de acordo com fontes sírias.

Todavia, ninguém sabe se ele mesmo, continuará no comando dos sírios. 

O mandato dele pode ser mais curto do que a lentidão, pro povo começar a respirar.

Após décadas sangrentas pela violência, ódio, fome, miséria. 

Fora, direitos humanos, aí sim, aniquilados pelo regime de pai e filho Al-Assad. 

Que seja um norte de liberdade e bons ventos, para a República Árabe Síria.

No nome de Deus. 

Mas, não "em vão"...

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