Uma chuva de contrastes...

                                   Reprodução: Globo

As fortes chuvas de  Belém e o gramado hiper-encharcado paralisaram, por mais de 1h e 15min, a final da Supercopa Betano Rei. 

Com a bola rolando, o Flamengo, de Filipe Luís, mais organizado, foi bem superior e faturou o título: 3X1. Bruno Henrique, com excelente atuação e 2 gols (1 de penâlti e o outro, num "pombo sem asa", de fora da área), foi o grande personagem. Bruno e Arrascaeta, agora, são os jogadores que levaram canecos pelo clube, 14. Luiz Araújo, também, fez um bonito gol. 

O Botafogo, sem técnico, desde a saída de Arthur Jorge e sem jogadores importantes (que também foram pra outros clubes), como Almada e Luiz Henrique, se ressentiu técnica e fisicamente. Lembrando, que o time começou a se preparar pra 2025, após os demais e já tem Recopa, ainda este mês... 

Os outros dois grandes do RJ, são Vasco e Fluminense, que se enfrentam hoje. Inclusive, aqui em Brasília, pelo Carioca. O Flu, de mano Menezes, têm jogadores mais qualificados. Porém, será que o Vasco, de Carille, está mais pronto, neste início de temporada? 

Em Minas, Cruzeiro e Atlético, acabaram o ano frustrados. No Cruzeiro, chegou um "pacotão de jogadores", sendo Dudu e, sobretudo, Gabigol, como referências. O que fez o time ser hiper-valorizado e a expectativa crescer. Aí, como a diretoria fez com Seabra, esperava que Diniz logo fosse "dar liga", e sem oscilação. Sem isso, logo o dispensou. O português Leonardo Jardim, anunciado, ontem, é o bola da vez. Será que o galo, de Cuca, mesmo perdendo jogadores, até titulares, está mais preparado? 

O contraste aparece no Sul também: enquanto o Inter, de Roger Machado, manteve a base da equipe, que arrancou de forma magistral,, via fim de 2024 e se garantiu na Libertadores, o Grêmio, cujo terminou mal o ano, mudou quase nada. Será que a chegada do argentino Gustavo Quinteros, vista à sombra do antigo técnico e referência, Renato Gaúcho e os poucos reforços, são suficientes, para um ano melhor? 

Falando nisso, no Paraná, O Athletico, do mandatário Petraglia, caiu e vai jogar a segundona. O organizado Fortaleza, do CEO, Marcelo Paiva e de Voyvoda, e o Bahia, de Rogério Ceni, sob a SAF, do Grupo City, podem ocupar  mais o seu espaço. Via cenário nacional. 

Aliás, pela 1° vez, o Nordeste terá 5 representantes e 1/4 ou, simplesmente, 25% das equipes, na Série "A". Uma pena a confusão entre as torcidas organizadas de Santa Cruz e Sport, do lado de fora do Arruda! No campo, o Santa venceu, por 1X0, pelo clássico do Campeonato Pernambucano. O Sport estará na 1° divisão. Outro contraste.

Em SP, Palmeiras, Coritnhians e São Paulo estão à frente. 

O Palmeiras começou o ano cambaleante e Abel procura ajustes. Será que Paulinho ou, mesmo, Facundo Torres, vão ser o centroavante, que a torcida e mídia tanto anseiam? E o que será que ocorrerá, quando o prodígio Estevão for embora, no meio do ano? 

Já o Corinthians, melhorou na arrancada do fim do ano, cuja levou a "pré"-Libertadores. Talvez, se tiver ajustes nas laterais (especialmente, na direita), o time pode pode ficar ainda melhor. O negócio é o seu conturbadíssimo ambiente político. Segundo fontes corintianas, a dívida passa dos R$2 bi. O presidente Augusto Melo, ainda, pode sofrer o impeachment... 

Já o tricolor paulista, cujo começou bem o ano, parece que as chegadas de Oscar e dos laterais, irão fazer bem a equipe. 

Agora, o Santos, do recém-chegado, Pedro Caixinha, pode crescer. Ainda mais, pós triunfo do último jogo (justamente, o clássico contra o São Paulo) e com o retorno simbiótico de Neymar. Que já reestreia, hoje, diante do Botafogo de Ribeirão Preto, no Paulista Sicred, na mesma Vila Belmiro, cuja o apresentou na sexta-feira. 

Como santista, desejei no meu Facebook e Instagram, "bem-vindo" a ele. Mas, isso seria o suficiente, pro craque e a equipe terem um bom ano? Seria ele, Guilherme, que tem se destacado e mais 9, como diz o ditado? Caixinha, parece gostar da ideia de atuar com 4 atacantes, na prática. Considerando, ainda, Soteldo e Tiquinho. 

Além disso, quanto tempo, de fato, Neymar ficará no peixe? Quanto a passagem de Neymar gerará de grana a ele e ao clube, de fato? Sim, é importante falar de marketing. Ainda mais, como dizem os "íntimos", na sociedade do espetáculo, que vivemos... 

Neste início de ano, a Globo e o jornalismo esportivo, perdeu um grande nome: com sua voz marcante, atencioso e carismático, Léo Batista, partiu! 

São os pergaminhos da bola e da vida. Neste começo de temporada, via futebol brasileiro, uma chuva de contrastes. Pra variar...

(Edito este post, na tarde desta quinta-feira, pra destacar e desejar pesâmes, também, a Ivan Zimmermann, outro jornalista esportivo. Cujo faleceu na noite desta quarta-feira. Ivan teve passagens marcantes, principalmente, na Espn e Band.)

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