Luis Enrique, ótimo! O time é bom e moderno...
Foto: Franck Fipe/AFP
Sábado, no Allianz Arena, o PSG aplicou um sonoro 5×0 na Inter de Milão! O placar foi tamanho (contra a boa equipe da Inter, sim...), cuja inseriu a maior goleada da história das finais da UCL. Dando ao Paris, finalmente, o seu 1° título de Champions e o 2°, dentre os clubes franceses. Sem a contestação de 93, quando foi a vez do Olympique de Marselha. O que, por si só, já impressiona...
É bem verdade que os italianos deveram bastante, mas MUITO por mérito da qualidade e atuação francesa. Da família real e comprada pelo xeique, Al-Khelaifi. Cujo, nesta temporada, 24/25, se transformou num elenco "operário" e sem estrela (mesmo que milionário), como o Blog mostrou no último post.
Comandado pelo arisco, "boa praça", agregador e, principalmente, cempetente, Luis Enrique. Cujo homenageou a filha, Xana, que faleceu com 9 anos de idade, em 2019. Por câncer, na má formação óssea (leucemia)... 😂
Em Munique, seus liderados, praticamente, não deram chances pro time italiano, do também competente, Simone Inzaghi: marcação adiantada, mas com meio-campo e defesa, também, compacta. E iniciando as jogadas...
Sincronismo, ousadia, qualidade e, mais ainda, troca de posições. Foi assim que desbravou o crescente (sobretudo, da ótima Copa com Marrocos pra cá), Hakimi, que abriu a contagem, logo cedo. Nuno Mendes, o outro lateral, é sóbrio no apoio e, em especial, fecha muito bem a defesa.
Defesa, do excelente arqueiro, Donnarumma. O goleiro, destaque, no caneco italiano, via Euro 2021. Que superou fases difíceis e se adaptou ao PSG. Do capitão e mais antigo, Marquinhos, que ainda tem muito tributo. O equatoriano, Pacho, "casou" bem na zaga.
No meio, João Neves, desarma e passa com facilidade e leveza. Leveza, que se nota no dinamismo do igualmente português, Vitinha e do espanhol, Fabián Ruiz. Tanto pra marcar, passar e apoiar. Na hora certa. Deveriam ser mais valorizados que são?
Pro mesmo caminho, segue, Kvaratskhelia, que junto com Doué, foram as principais aquisicões, para esta temporada. O georgiano, já é o principal jogador da história do país e resume muito bem essa equipe jovem e de potencial unido. E Désiré Doué, que ainda pode ir longe na carreira...
Os 2, mais o também francês, Dembélé, anotaram ou participaram de 4 dos 5 gols, via decisão de sábado. Fora, as belíssimas e produtivas ações.
A mídia francesa e mundial já especula, que Dembélé, pode ser eleito o Bola de Ouro e Melhor Jogador do ano e Mundo. Não sei se eu o escolheria, mas não seria nenhum absurdo. Não comparando, mas ele pode ganhar, como o "compatriota" Zidane levou. Da Champions, a Uefa, acabou de o escolher.
Ousmane Dembélé, com "cabeça no lugar", foco e disciplina, além de um diferencial nas pontas, pode ser bom "caindo pelo meio", idem. A final, em solo alemão, mostrou isso. Se não craque, mas a cima da média. Até ele, o técnico Luis conseguiu enquadrar. Será que Ousmane aprendeu o que todos nós (me incluo) deveriamos aprender, de que o sucesso é melhor qua a fama, como diriam os mais íntimos? e vou além: de que é melhor o ser do que o ter?
O PSG, não tem o melhor plantel da Europa. Só que possuí boas opçöes no banco: Mayulu, encerrou os trabalhos, após tabelar com Barcola, que foi outro a entrar na reta final. Os 2 são atacantes franceses e "pratas da casa". O zagueiro Kimpembe, igualmente, é "cria da casa". Assim como o meio-campista, Emery. Beraldo, é outra boa opção pra zaga e Lee Kang-in, pro meio. Gonçalo Ramos, pra centroavante e, principalmente, Lucas Hernández, pra lateral- esquerda, idem.
Em suma, Luis é ótimo e o time, tem qualidade e atingiu seu ápice. Apesar dos incidentes da festa na capital francesa, parabéns Paris Saint-Germain. Pelo tão aguardada e chegada 1° orelhuda da Liga dos Campeões da Europa. Aliás, o fato de dividir a premiação, com funcionários do clubes, mostra isso. Se adicionar a conquista do campeonato e copa nacional, neste ano, é a 1° tríplice coroa na história do clube.
Outra lição ao futebol brasileiro e seria mundial, também?
Seleção do Blog-UCL: o caneco do PSG foi tão marcante, que se eu fosse fazer um time desta Champions, seria todos os jogadores do Paris. Exceto, Pacho e João Neves. Acerbi (que também teve uma história complexa, como frisou o SBT, antes da final. Mas, é muito forte e bom defensor), da Inter e Rice, do Arsenal, entrariam em seus postos. Embora, o equatoriano e o português, também, poderiam entrar na lista. Assim como outros jogadores do Arsenal e, em especial, da Inter e do Barcelona. Ou o centroavante ganês, Guirassy, do Borussia Dortmund, um dos goleadoses da UCL. Técnico: Luis Enrique...
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